O filme Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte 1 já estreou nos cinemas de todo o mundo, e é um sucesso de crítica por parte dos sites especializados. Não à toa que o longa-metragem era um dos mais aguardados do não, junto de The Flash, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, Barbie, entre outros. Mas, o espaço agora é para falar do sétimo Missão: Impossível (ou MI7), e como ele permitiu que Tom Cruise fosse ainda mais longe como ator.
Esse não é tão diferente em sua ação quanto Efeito Fallout, lançado em 2018 e que contou com o ator Henry Cavill (O Homem de Aço) como um dos vilões. Agora, mais um astro da DC, só que Esai Morales (Titãs), é outro ameaçador adversário para Ethan Hunt, brilhantemente vivido por Cruise. É difícil não ceder algum spoiler, mas adiantando aqui: é um dos melhores vilões da franquia em toda sua história.
O diretor Christopher McQuarrie repete a parceria com um terceiro filme de Missão: Impossível, onde utiliza muito da ação e nostalgia para os mais aproximar ainda mais os mais fanáticos pela saga. A diferença desta sétima entrada para as outras é sua massiva ação, que para em momentos oportunos, mas acaba sendo sempre a válvula de escape para manter a roda girando. As sequências de perseguições em Roma, ou mesmo a cena do trem, mostram que Cruise está apto ainda mais a fazer a Parte 2 ser muito melhor que a Parte 1. São 2 horas e 43 minutos que passam de forma rápida, o que denota que a execução realmente funciona para um filme com grande duração.
Em tempos em que o cinema não está tão requisitado pelo público que se distancia, e parece se contentar com projetos mornos, monótonos e usando a mesma fórmula por anos, Missão: Impossível tenta virar o jogo. Assim como Top Gun: Maverick, a nova obra com Cruise usa muito de efeitos práticos, os quais precisam ainda mais estarem inclusos em Hollywood. Na intensidade da trilha sonora de Lorne Balfe, unida com o apelo nostálgico das variações de faixas sonoras compostas por outros músicos na saga, Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte 1 é a pura arte do cinema e do gênero de ação. Há mais por vir, mas somente em 27 de junho de 2024 com Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte 2.
A briga por bilheteria
Mesmo com o lançamento e o possível sucesso do novo Missão: Impossível, a semana não é nada boa. No dia 20 de julho, Oppenheimer, de Christopher Nolan, e Barbie, serão lançados. O problema será manter a estabilidade financeira a longo prazo, visto que o filme custou US$ 300 milhões para a Paramount Pictures
A corrida pela maior bilheteria do mês, e talvez do ano, vai ficar acirrada. As projeções para MI7 num total de cinco dias de estreia é de US$ 90 milhões, e apenas no eixo Estados Unidos e Canadá. Somente na América do Norte, o filme arrecadou US$ 15,5 em sessões antecipadas. Por sua vez, segundo projeções feitas pelo The Hollywood Reporter, Barbie pode abrir a bilheteria entre US$ 70 a 80 milhões, enquanto Oppenheimer com US$ 40 milhões. A questão fica: quem vai se sair melhor entre os três?
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Sala Crítica
Gabriel Rodrigues Silveira, 21, é estudante de Jornalismo na Unisul (Tubarão) e apaixonado por filmes, quadrinhos, games e séries. Trabalhou em diversos portais de notícias e sites de cinema, como o Observatório do Cinema, parceiro da UOL. Também fundou e é editor-chefe do Critical Room, site especializado em críticas de filmes e séries, um dos maiores de Santa Catarina no âmbito geek e nerd. Atualmente atua em dois veículos de comunicação na cidade de Tubarão.
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