Para uma primeira coluna, nada melhor falar do que ama, não é? História é minha paixão, junto do cinema, e Indiana Jones é uma saga de filmes a qual sou superfã. A franquia, sem sombra de dúvidas, é um marco para o gênero de aventura e, também, para a filmografia de Steven Spielberg e Harrison Ford. Por isso, pelo grande sucesso, seja de bilheteria ou crítica, Indiana Jones e a Relíquia do Destino foi lançado.
Diferentemente de outros projetos que adaptam jogos e são inspirados no arqueólogo, Uncharted e Tomb Raider, Indiana Jones usa toda sua originalidade e rebusca o passado de forma brilhante! Não pelo fato de trazer de volta o astro que viveu por anos o personagem, mas de trazer os inimigos que fizeram da história de Os Caçadores da Arca Perdida e A Última Cruzada um sucesso.
A Relíquia do Destino
Embora O Reino da Caveira de Cristal não seja um filme agradável em seu roteiro pessimamente executado, o filme ainda diverte. Os fãs argumentaram que Ford estava velho demais para o papel, e não é verdade. A Relíquia do Destino vem para mudar esse estereótipo de que um ator mais velho não consegue papel destaque em filme de aventura, ação ou herói. A Disney poderia muito bem trocar de ator, incluir Chris Pratt como os rumores apontavam, mas manteve Ford em respeito, e acreditou no projeto do diretor James Mangold, conhecido por Logan e Ford v Ferrari).
Assistir Indiana Jones em um cinema é uma experiência incrível! Entre as que já senti assim, destacam-se: Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, Halloween, 1917, o relançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal, O Esquadrão Suicida e, agora, Indiana Jones e a Relíquia do Destino. Não só é bom o novo longa-metragem de Jones, mas memorável e emocionante!
Com John Williams assinando a trilha sonora magest, com a “Raiders March” sempre com um som retumbante, e Steven Spielberg brincando na produção executiva, a nova obra da saga eleva o nome e finaliza o arco do maior herói dos cinemas. Mas, é claro, embora tenha fechado muito bem ao contar com um roteiro bem escrito e diálogos profundos, nem tudo são flores. Há cenas de ação e personagens que destoam demais, colocados para agregar a história. Resumindo, há excessos.
É triste saber que Ford não vai retornar em um possível Indiana Jones 6 (e que não aconteça), mas é incrível presenciar o momento final de sua estada ao papel. Vale o ingresso? Sim, e ainda vale ter uma segunda dose desse filme, que como o protagonista diz, “devia ir para um museu”.
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Sala Crítica
Gabriel Rodrigues Silveira, 21, é estudante de Jornalismo na Unisul (Tubarão) e apaixonado por filmes, quadrinhos, games e séries. Trabalhou em diversos portais de notícias e sites de cinema, como o Observatório do Cinema, parceiro da UOL. Também fundou e é editor-chefe do Critical Room, site especializado em críticas de filmes e séries, um dos maiores de Santa Catarina no âmbito geek e nerd. Atualmente atua em dois veículos de comunicação na cidade de Tubarão.
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