Não temos mais a opção de escolher entre sustentabilidade e crescimento econômico. Na verdade, precisamos de um crescimento que seja inclusivo e consciente e que leve em consideração uma distribuição mais igualitária dos benefícios que são gerados pela sociedade, pois o modelo atual caminha por estradas perigosas e tem negligenciado uma grande parcela da população.

É fato que sem crescimento econômico não poderemos alcançar prosperidade e bem-estar social e, principalmente, pagar pelas transições que são necessárias para tornar a economia mais sustentável e inclusiva. Por outro lado, sem sustentabilidade e inclusão não será possível moldar o crescimento para atender de forma responsável as necessidades da geração atual, bem como as necessidades das gerações que virão, promovendo um trabalho produtivo e uma vida satisfatória para todos os cidadãos. 

Por isso, o crescimento econômico inclusivo deve ser o oxigênio para uma nova economia, que cria oportunidades para todos os setores da sociedade, contendo nele padrões de sustentabilidade e paridade social. Estamos na década da ação e a urgência climática traz a necessidade de rever os processos produtivos e os impactos socioambientais que são gerados. 

A questão não é se devemos ou não fazer a transição para uma economia mais sustentável, mas, sim, como potencializar nossos negócios para chegarmos lá!!

No desenvolvimento sustentável e inclusivo é estabelecida uma relação “ganha-ganha-ganha” entre empresa, sociedade e planeta. Nele, não existem resultados com perdas diretas entre as diferentes partes interessadas, mas, sim, é fomentada a busca equilibrada para alcançar a prosperidade econômica, a justiça social e a conservação ambiental. 

Mas o que isso tem a ver com o seu negócio?
Na nova economia, a sustentabilidade será vista como uma parte tangível de todos negócios e será fator preponderante para a escolha da marca pelos consumidores. Não se trata de “se, mas “quando” isso irá acontecer!

Um estudo realizado pela McKinsey (2021), constatou que muitas empresas esperam que metade de suas receitas, até 2026, venha de produtos, serviços ou negócios que ainda não existem. Para elas, a sustentabilidade desempenha um papel significativo neste processo, pois 42% dos entrevistados esperam colocá-la no centro da proposta de valor de seus novos projetos. Nove em cada dez empresários consultados dizem que construirão novos produtos e serviços sustentáveis tendo em vista a crescente demanda da sociedade e, também, dos investidores.

O futuro ainda será construído mas já exige que as empresas criem negócios mais sustentáveis, ao mesmo tempo que atendam, hoje, as metas de sustentabilidade e redução das emissões em seus processos. Daí vem a importância de muitas empresas estarem aderindo às Agendas de Estratégias e Práticas em ESG, visando a implementação de metas mais ousadas que atendam aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

Precisamos de um crescimento econômico que proporcione os recursos financeiros necessários para conter as mudanças climáticas, promover o capital natural e a biodiversidade, empoderar as comunidades locais e fomentar oportunidades equitativas à sociedade. Encontrar soluções sustentáveis que beneficiem a todos, no curto e longo prazo, é um jogo que todas as empresas deveriam participar, indiferente do tamanho e/ou setor de atuação.

Venha fazer parte das transformações que o mundo precisa!
Se você ou sua empresa pode fazer mais e melhor para cuidar das pessoas e do planeta, faça parte do Movimento Nacional ODS SC. É um movimento social constituído por voluntários, de caráter suprapartidário, plural e ecumênico, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade catarinense. Busca a construção de uma sociedade melhor, socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrada.
https://sc.movimentoods.org.br/

Fonte:
Relatório global de 2021: O estado da construção de novos negócios. Disponível em https://www.mckinsey.com/