Se aventurar na natureza tem lá seus perigos, mas como todo risco, sendo calculado e tomando algumas precauções, é possível evitar problemas. Trilhar é um risco controlado e por mais desafiador que possa parecer, nenhum trilheiro gosta de passar perrengue. Quando comecei a trilhar meu primeiro susto foi perceber o quão despreparado fisicamente eu era, nunca sofri de dores ou quebrei ossos, mas a fadiga era enorme. Então fui praticar exercícios de intensidade para ganhar esse fôlego que me faltava.
Um dos principais exercícios foi a corrida. Cheguei a correr cinco quilômetros sem pausa e daí em diante percebi que meu corpo respondia melhor ao esforço das subidas. Primeiro corria com intervalos de tempo, cinco minutos caminhando e cinco correndo, aos poucos o fôlego foi aumentando e como consequência disso, a estafa nas subidas não era tanta a ponto de poder correr sem intervalos. É uma tarefa que exige dedicação, ainda mais para quem passava horas maratonando séries, lendo ou assistindo NFL. Agora o work out já faz parte do dia, minha saúde e o Ismael do futuro agradecem.
Tenho um carinho muito grande pelo Rio Tavares, bairro localizado ao sul da ilha de Florianópolis. Lá foi o lugar onde encontrei refúgio para minhas atividades. Duas ou três vezes por semana costumava subir o Morro do Lampião, quando não era uma caminhada de quarenta minutos indo pela beira da praia até a Joaquina, e mais quarenta minutos na volta. Em dois anos eu saí do completo desinteresse por atividades físicas para ser o parceiro das trilhas, atividade que hoje abraço com carinho e incentivo os amigos.
Rádio Cidade Floripa 90.7
Jornalista em formação, comunicador e apresentador na Rádio Cidade 90.7 Neste espaço falo sobre esportes radicais para você e sua família. Contato: jimsilveira@icloud.com
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