Além do futebol profissional, a manutenção da estrutura do Domingos González estará sob responsabilidade do associativo. A base segue com Toninho e deve ter, além do Sub-20, competições Sub-17 para disputar.

O presidente Zé Martins deverá se pronunciar com mais informações nos próximos dias. 

Opinião: ainda falta clareza com relação ao lado jurídico de tudo que envolve o Atlético Tubarão. A falência da K2 Soccer, decretada pela justiça do Rio Grande do Sul, trouxe novamente os holofotes para os seríssimos problemas financeiros vividos pelo clube. Com a Elevation Soccer, foi celebrado um contrato de parceria administrativa e comercial, estipulando que as dívidas anteriores a março de 2023 ficariam sob responsabilidade da K2 Soccer/Grupo Baltoro, porém a questão jurídica é complicada e a interpretação da sucessão empresarial não estaria descartada. 

Agora, junto ao associativo, é necessário o esclarecimento de como o clube espera evitar que as penhoras judiciais atrapalhem a gestão do dia a dia. Além disso, os credores do clube, muitos deles comerciantes da cidade e pessoas humildes que acreditaram no projeto, não podem ficar na mão novamente.

Além do jurídico e financeiro, me preocupa o lado esportivo. O futebol moderno indica um caminho de cada vez mais integração entre as categorias de base e futebol profissional, facilitando a transição dos atletas. O Tubarão parece caminhar no sentido contrário, rumo a uma cisão entre ambos, embora o discurso do clube associativo e da K2 seja por unidade.

Aguardemos os próximos capítulos dessa saga.