"Dos males o menor". Esse é um dos ditados mais comuns e que explica a campanha do Tubarão no Campeonato Catarinense da Série B. Apesar da 6ª colocação, posição intermediária na tabela, foram apenas dois pontos a mais do que o Caçador, rebaixado à terceirona. A vitória de ontem (12) contra o Guarani por 1x0 representou alívio para atletas, comissão técnica, diretoria e torcedores.
Lembro daqueles jogos especiais, de estádio lotado e grandes resultados, como a vitória contra o Criciúma por 3x0 em 2018, ou a histórica vitória contra o América de Natal por 2x1, na Copa do Brasil. Mesmo sem vencer, o empate contra o Brusque na Série D, que levou o duelo aos pênaltis, não sai da memória da torcida.
Hoje o Tubarão comemora a permanência na segunda divisão estadual. Muito pouco perto do que o clube pode fazer. Afinal, o futuro envolve ou não o grupo Baltoro? Se ficarem, teremos no ano que vem um elenco recheado de jogadores jovens ou enxergaremos investimento para buscar o acesso? E se a parceria terminar, o clube associativo vai conseguir administrar o clube, mesmo com tantas dívidas?
Apesar do alívio pela permanência, o trabalho precisa começar já. Tudo indica que em 2022 o Campeonato Catarinense da Série B vai ser no primeiro semestre. Se o clube demorar a responder essas perguntas, corre risco de se acostumar com pouco, como uma mísera permanência na Série B outra vez
Rádio Cidade Tubarão
Coordenador de jornalismo na Rádio Cidade Tubarão e apresentador do Jornal da Rádio Cidade. Aqui, política e esporte se misturam.
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