No dia 16 de outubro, os caminhoneiros anunciaram a realização de uma nova paralisação a partir do dia 1º de novembro, caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Uma das principais exigências é a definição do piso mínimo de frete. Na regra atual, o reajuste da tabela é feito sempre que a variação do preço do diesel atinge o gatilho de 10%. Este mecanismo está previsto na Lei 13.703/2018 aprovada para beneficiar os caminhoneiros, logo após a greve geral que parou o país em 2018.
Mas, segundo o presidente do sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens de Rio Grande (Sindicam/RS), Jair Marques, a adesão a uma paralisação divide os motoristas.
“A orientação que nós temos é para cruzar os braços. Pois não queremos incitar prejuízo à sociedade e nem tirar o direito de ir e vir das mesmas. No entanto, a nível regional, há uma grande divisão entre a categoria pelo fato de aderir ou não à greve. Mais da metade do movimento aguarda uma posição do governo”, ressalta Marques, que falou ao programa Em Dia Com a Cidade desta quarta-feira (27).
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Rafael Matos - Coordenador da Rádio Cidade Em Dia. Apresentador dos programas Em Dia Com a Cidade e Estúdio Cidade e comentarista político.
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