O que pode parecer bom para quem anuncia não tem a mesma avaliação de quem vai receber. Essa é a impressão que ficou do o projeto de reajuste da tabela do magistério, que foi entregue pelo Governo do Estado ontem na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc).
Em entrevista ao programa Em Dia Com a Cidade desta quarta-feira (20), a presidente da Comissão Mista Especial, deputada estadual Luciane Carminatti (PT), se mostrou indignada com o projeto.
“Infelizmente o projeto apresentado não descompacta a carreira, pois, descompactá-la seria aperfeiçoar os seis níveis de habilitação do magistério, correspondente a nível médio, licenciatura curta, licenciatura plena, especialização, mestrado e doutorado. O que o governo apresentou, valorizou somente uma minoria total, representada pelo magistério a nível médio com 23% de reajuste, mestrado com 28%, e doutorado 58% respectivamente. Entretanto, onde se encontra a maioria dos professores, quase 80 % do quadro do magistério, para quem é graduado e especializado, o reajuste é de apenas 10%, o que equivale ao período da inflação de 2018 a 2020. Então, para a grande maioria dos professores, o projeto não consiste na descompactação da tabela, mas sim no reajuste do índice inflacionário de dois anos atrás.”
Rádio Cidade em Dia
Rafael Matos - Coordenador da Rádio Cidade Em Dia. Apresentador dos programas Em Dia Com a Cidade e Estúdio Cidade e comentarista político.
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