Os problemas com o curso de Medicina da UFSC de Araranguá continuam. As tentativas da reitoria da Universidade em contratar professores não tiveram sucesso e com isso, os estudantes seguem com o calendário letivo comprometido. Segundo informações dos estudantes, o atraso para a conclusão de algumas turmas já chega a dois anos e atualmente de 41 aulas que deveriam ter, só uma está sendo ministrada.
A Aciva já se envolveu no assunto, cobrando ações da universidade e da classe política. No mês de agosto o senador Jorginho Mello (PL) foi contactado e disse que iria se envolver na situação. Só que o problema parece que vai além dessa mobilização.
Segundo uma nota divulgada ontem pela UFSC é preciso descobrir o motivo de os processos seletivos terem sido frustrados até agora.
Desde agosto, quando houve a última mobilização, foram abertos três processos. O primeiro com nove vagas, teve seis inscrições, três aprovados e só um candidato assumiu a vaga. O segundo teve seis vagas e uma inscrição que não foi homologada. O terceiro teve sete vagas e foi prorrogado por falta de inscritos.
A UFSC informou ainda que negocia com o MEC a liberação de mais vagas que são necessárias para o andamento do curso. Mas é preciso resolver também e entender essa falta de interesse dos profissionais em trabalhar em Araranguá.
O estudante de Medicina da instituição e secretário do Centro Acadêmico Livre, Vitor Henrique Macarini, participou do programa Em Dia Com a Cidade desta sexta-feira (05) e concedeu detalhes sobre a situação atual envolvendo o curso.
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Rádio Cidade em Dia
Rafael Matos - Coordenador da Rádio Cidade Em Dia. Apresentador dos programas Em Dia Com a Cidade e Estúdio Cidade e comentarista político.
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