A Fetrancesc manifestou repúdio em relação aos constantes aumentos no preço do óleo diesel, após um novo acréscimo de 8,87%
A Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), junto aos 13 sindicatos filiados que compõem o Sistema Fetrancesc, manifestou repúdio em relação aos constantes aumentos no preço do óleo diesel, após um novo acréscimo de 8,87%, anunciado nesta segunda-feira (9).
De acordo com o Federação, o preço médio do litro comercializado pela Petrobras (saída da refinaria) passa de R$ 4,51 para R$ 4,91 a partir de terça-feira, (10), o que gera enorme impacto negativo na prestação de serviços do Transporte Rodoviário de Cargas do País, responsável pela logística de mais de 60% de tudo o que se produz e consome no Brasil.
Em entrevista a Matheus Aguiar, no Jornal da Rádio Cidade desta terça-feira (10), o presidente Fetrancesc, Ari Rabaiolli, afirma que, apenas neste ano, o aumento acumulado do diesel foi de 47%. “A Petrobras tem o custo 80% em reais, então não entendemos porque a política tem que seguir a variação do barril de petróleo, do dólar. Questionamos muito essa política”, destaca.
Ari conta que a Fetrancesc fez um levantamento de dezembro de 2020 até agora, menos de um ano e meio, no qual constatou que a gasolina subiu 106% e o diesel 140%. “A inflação deste período não chega a 15%. Não dá para continuar tendo reajustes tão elevados, as empresas de um modo geral não tem conseguido repassar o último aumento que foi a 60 dias atrás", completa.