Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Educação

Estudantes embarcam em aventura imersiva sobre as ações humanas e impactos ao meio ambiente

O projeto – realização da Platô Cultural, financiado pela ITAC Climate Collective, em parceria com a Prefeitura de São José, por meio da Secretaria Municipal de Educação – é piloto no Brasil.

São José - SC, 25/10/2021 11h25 | Por: Redação | Fonte: Prefeitura de São José
Fotos: Bianka de Liz/Secom PMSJ

Como será o nosso futuro? Teremos água? Comida? No projeto Escola do (Im) Possível, os estudantes do 3º ano do Centro Educacional Municipal (CEM) Santa Terezinha, localizado no bairro Forquilhas, em São José, vivenciam uma experiência de educação imersiva que reflete sobre nossas ações e impactos para o meio ambiente.

Em sete episódios, que mesclam atividades em ambiente digital e presencial, os estudantes conhecem a história de Masami Alamair, uma cientista-alquimista que vive em um tempo no futuro e sofre as consequências catastróficas que há muito tempo alertava-se. Masami convoca outros profissionais para juntos buscar soluções. “Então, eles fundam a SOS Sinestesia, uma organização secreta que pretende se comunicar com as crianças das escolas do passado (no caso o nosso presente) para salvar o planeta”, detalhou a diretora do CEM Santa Terezinha, Luciana Muniz Farias.

O projeto – realização da Platô Cultural, financiado pela ITAC Climate Collective, em parceria com a Prefeitura de São José, por meio da Secretaria Municipal de Educação – é piloto no Brasil. A intenção é que seja expandido a partir do próximo ano para outras unidades escolares. “Ao todo são cinco iniciativas assim no mundo que trabalham mudanças climáticas através da arte-educação. Os outros são na: Austrália, Filipinas, África do Sul e Sérvia. São projetos diferentes, trabalhando com faixas etárias diferentes com outras abordagens”, explicou a diretora da Platô Cultural, Francine Kliemann.

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Nesta sexta-feira (22), os estudantes participaram do 4º episódio e encontraram o portal que faz essa conexão entre passado e futuro. A atividade começa com um mistério: o sumiço dos livros da estante que estavam em sala de aula desde o início do projeto. Seguindo pistas e desenvolvendo dinâmicas de grupo que demonstram essa percepção de cuidado coletivo com o planeta, os estudantes desvendam que o portal fica na Mata Atlântica, do Parque Ambiental dos Sabiás, ao lado do CEM Santa Terezinha. O caminho até o portal é cheio de ensinamentos sobre a mata nativa e aos poucos os alunos vão encontrando os livros que estavam sumidos. Mas esse contato com os livros também causa estranhamento. Os livros ainda não estão escritos, o conteúdo é um pedaço de madeira. Só tem capa, título e o nome de autor que mais parece um conjunto de letras embaralhadas. “Mas estamos no caminho certo porque estamos encontrando os livros”, incentivou Alice Bombilio Abreu, de 8 anos.

Ao final da trilha, os estudantes se conectam com Masami Alamair que explica, por mensagem de voz, que chegou até ali viajando pelas árvores para ensinar pessoas de outros tempos a proteger o planeta. Masami convida os estudantes a lerem o nome do autor do livro de trás para frente e assim eles descobrem que são eles os autores do próprio livro. “Esses livros são pedaços de madeira porque ainda não foram escritos. Se vocês criarem um título, uma capa e um conteúdo para os livros, eles têm a capacidade de transformar o futuro. Vocês precisam voltar para o presente para escrevê-los e mostrá-los para as pessoas do tempo de vocês. Vamos ensinar o (im) possível ?”, indagou Masami.

Empolgadas com tantas descobertas, as crianças voltam para o auditório da Escola do Meio Ambiente para escrever o conteúdo dos livros com dicas de cuidados ambientais. “Não podemos jogar lixo no chão, não podemos maltratar os animais, precisamos ajudar a cuidar da Mata Atlântica”, relatou Alice sobre o que pretende escrever no seu livro. “Faz todo sentido essa nossa descoberta. Já tenho várias ideias para o livro e para compartilhar com as pessoas”, anunciou Evillyn Rebeka Lisboa Viana, de 8 anos.
Nos próximos episódios, pais e professores serão convidados a participar e ouvir a experiência das crianças para todos se engajarem no cuidado com o planeta. “Consideramos fantástico esse projeto. Estudantes, professores, estamos encantados com essa experiência criativa para abordar um tema tão importante como a preservação ambiental”, avaliou a secretária Municipal de Educação, Ana Cristina Hoffmann.

Segundo a diretora do Platô Cultural, para transformar nossa relação com a natureza, precisamos primeiramente mudar nossa percepção do mundo. “Narrativa e imaginação são ferramentas poderosas para este processo. Elas nos oferecem um olhar lúdico e sensível à conexão com a realidade. São olhares complementares para construirmos juntos um mundo com maior harmonia entre a sociedade e o meio ambiente”, finalizou Francine Kliemann.

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