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Terça, 19 de março de 2024
Esportes

Brasil empata com Equador em jogo com expulsões e intervenções constantes do VAR

Acréscimos ocasionados por paradas ao longo da partida totalizaram quase um tempo inteiro de jogo

Quito - EQU, 27/01/2022 21h20 | Por: Redação | Fonte: ESTADÃO Conteúdo
Foto: Divulgação

A seleção brasileira empatou por 1 a 1 com o Equador nesta quinta-feira, 27 em um jogo maluco, de deixa qualidade técnica, mas com vários elementos interessantes, expulsões, arbitragem absolutamente confusa do colombiano Wilmar Roldan, quatro intervenções do VAR e dois pênaltis anulados.

Alisson chegou a ser expulso duas vezes, mas em ambas as ocasiões o juiz reviu suas decisões juntamente com a equipe do VAR e deixou o goleiro em campo. Casemiro marcou na etapa inicial para a seleção canarinho, e Félix Torres deixou tudo igual no segundo tempo da partida válida pela 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Foi um jogo mais brigado do que bem jogado na altitude de Quito.

Seria uma oportunidade ideal para Philippe Coutinho se reafirmar na equipe, mas o meio-campista jogou somente 33 minutos. Tite substituiu o meia no primeiro tempo para recompor a lateral direita, após a expulsão de Emerson Royal, decisão que se mostrou equivocada, ao passo que a mudança deixou um buraco entre os volantes e os atacantes e prejudicou a criatividade do Brasil. Neymar, cabe lembrar, continua fora, machucado, e Lucas Paquetá não atuou porque está suspenso.

Foi um jogo doido em Quito. Houve um gol com cinco minutos, duas expulsões, muitas interferências do VAR, que consertou erros do árbitro Wilmar Roldan. Os protagonismo acabou sendo do juiz colombiano. Ele apresentou o cartão vermelho a Domínguez, do Equador, e Emerson Royal, do Brasil, teve de rever a expulsão de Alisson duas vezes, além de dois pênaltis a favor dos equatorianos na etapa final. Foram impressionantes quatro idas ao monitor para reavaliar decisões.

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A seleção brasileira começou bem ao abrir o placar com Casemiro. Aos cinco minutos, Coutinho cruzou da esquerda, Matheus Cunha tentou o cabeceio e a bola sobrou para o volante empurrar para as redes. O cenário parecia perfeito assim que o goleiro Domínguez saiu mal do gol, acertou a cabeça de Matheus Cunha e foi expulso. Mas a sorte virou rápido.

O Brasil quase não jogou com um a mais porque Emerson Royal atingiu Estrada em dividida e recebeu o segundo amarelo. O lateral do Tottenham, que tenta se firmar na seleção, jogou fora uma chance de ouro e prejudicou Philippe Coutinho, sacrificado para a entrada de Daniel Alves. Sem o meio-campista do Aston Villa, a equipe ficou espaçada, dividida entre ataque e defesa. Poderia piorar, já que Alisson também havia levado o vermelho após acertar sem querer o rosto de Enner Valência. O árbitro reviu o lance no monitor e optou pelo amarelo ao goleiro brasileiro.

Com dez de cada lado, o jogo não fluiu. Toda a dinâmica foi alterada com as expulsões. Não houve alternativas táticas. A bola correu muito graças ao ar rarefeito e o que se viu foi uma sucessão de lançamentos e cruzamentos para a área sem êxito dos donos da casa, além de um número elevado de faltas e muita disputa no meio de campo.

Tite, que admite costumeiramente que o time precisa carece de criatividade em alguns momentos, viu sua equipe se defender bem, mas não conseguir encaixar contragolpes. Sem Coutinho, faltou alguém para armar o jogo. O jeito foi se segurar das investidas dos equatorianos, o que a seleção brasileira fez com competência na primeira etapa. ]

Matheus Cunha foi o único a tentar algo na frente. O atacante do Atlético de Madrid levou perigo em arremate de fora da área nos acréscimos. Vinicius Junior correu muito também, mas pouco criou. Raphinha esteve apagado.

O panorama da segunda etapa foi semelhante ao da primeira. O jogo continuou confuso. Não foi uma apresentação tecnicamente interessante, mas também não foi um duelo moroso. As seleções foram intensas e o Equador, sobretudo, não parou, à sua maneira, de buscar o gol. Conseguiu um pênalti com Estupiñán, mas o árbitro viu no monitor que o equatoriano se atirou e retirou a penalidade.

O gol dos anfitriões, no entanto, saiu. Foi marcado de cabeça e fruto da insistência, mas também da sonolência do Brasil. Félix Torres subiu mais alto que Casemiro e mandou para as redes aos 29 minutos. Nos acréscimos, mais um pênalti que Roldan marcou e teve de voltar atrás após assistir ao lance na cabine. Alisson, mais uma vez, chegou a receber o vermelho. E de novo permaneceu em campo assim que o juiz mudou sua decisão. Foi uma noite infeliz para o árbitro.

Líder isolado das Eliminatórias com 36 pontos e garantido desde o ano passado na Copa do Catar, o Brasil terá seu próximo compromisso em duelo com o Paraguai, terça-feira, 1º, às 21h30, no Mineirão. No mesmo dia, o Equador duela com o Peru, em Lima. Os equatorianos somam 24 pontos, no terceiro lugar, e estão perto de garantir uma vaga no Mundial, apesra de serem muito vaiados pelos torcedores depois do apito final.

Ficha Técnica:

Equador 1 x 1 Brasil

Equador - Alexander Domínguez; Ángelo Preciado (Romario Caicedo), Félix Torres, Piero Hincapié, Pervis Estupiñán; Carlos Gruezo (Ayrton Preciado), Alan Franco (Galíndez), Moisés Caicedo (Jhegson Méndez); Plata, Enner Valencia e Michael Estrada (Carcelén). Técnico: Gustavo Alfaro.

Brasil - Alisson; Emerson Royal, Éder Militão, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred, Philippe Coutinho (Daniel Alves); Raphinha (Antony), Matheus Cunha (Gabriel) e Vinicius Junior (Gabriel Jesus). Técnico: Tite.

Gols - Casemiro, aos 5 minutos do primeiro tempo. Félix Torres, aos 29 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Wilmar Roldan (Colômbia).

Cartões amarelos - Alisson, Militão, Raphinha, Enner Valencia, Moisés Caicedo.

Cartões vermelhos  - Domínguez, Emerson Royal.

Local - Estádio Rodrigo Paz Delgado (Casa Blanca), em Quito.

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