Os trabalhos foram iniciados no fim de 2019, mas precisaram ser interrompidos em virtude da pandemia.
A comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga o acidente aéreo com o time da Chapecoense, ocorrido em 2016, se reúne nesta quarta-feira (18). O relatório final da comissão será apresentado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e em seguida será votado. As informações foram divulgadas pela Agência Senado.
Antes da leitura e da votação do documento, a CPI deve ouvir dois depoimentos. O primeiro será o da presidente da Associação de Familiares das Vítimas do Voo da Chapecoense (AFAV-C), Fabienne Belle. Um dos temas abordados pela comissão é o atraso no pagamento das indenizações devidas às famílias. Fabienne é viúva de Luiz Cezar Martins Cunha, fisiologista da Chapecoense falecido no acidente.
O outro depoimento será prestado pelo advogado Luís Inácio Adams, que atuou como mediador de uma reunião entre a AFAV-C e a seguradora Tokio Marine, responsável pelo vôo. O relatório final deve tratar, entre outros assuntos, de contratos da Tokio Marine com o poder público.
Além de representantes das vítimas, da Chapecoense, da seguradora, da empresa aérea LaMia e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a comissão ouviu também o executivo de finanças da Petrobras, Ricardo Rodriguez Besada Filho, e autoridades da Caixa Econômica Federal.
A CPI foi iniciada no fim de 2019, mas precisou ter seus trabalhos interrompidos em virtude da pandemia da covid-19, retornando ano passado.
Em novembro de 2016, a aeronave que levava a Chapecoense para uma partida da final da Copa Sul-Americana caiu nos arredores de Medellín, na Colômbia. O avião transportava jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas. Das 77 pessoas a bordo, 71 morreram.