As mídias sociais – pelo menos as que seguiram no ar – presenciaram um grande volume de reclamações, questionamentos e postagens bem-humoradas de seus usuários no período da tarde da última segunda-feira (04). O que gerou tudo isso foram os problemas de conexão enfrentados por usuários de aplicativos como Facebook, WhatsApp e Instagram, que saíram do ar por volta do meio-dia (horário de Brasília).

O portal SCTODODIA conversou com pessoas que utilizam as mídias sociais de alguma forma em seu trabalho, como é o caso de Nayara Lessa: “Meu negócio vive 80% das redes sociais. Atualmente atuo como mentora de negócios e designer gráfico e quase todos os meus produtos são direcionados para a rede. Ontem consegui administrar bem o imprevisto, pois usei do tempo sem as redes para adiantar trabalhos gráficos e outras coisas internas. Entrei em contato com meus clientes a noite, coisa que por aqui já é hábito, pois sendo uma mãe empreendedora que equilibra a rotina materna com o empreendimento não tenho horários fixos de trabalho” relatou.

“Fiz um post ontem a respeito da queda das redes sociais e o feedback que tive foi de alívio para muita gente, que conseguiu ser mais produtiva em outros setores não tendo as interrupções causadas pelas redes sociais” completou Nayara, que também conta com uma coluna aqui no SCTODODIA.

Outra empreendedora que utiliza as mídias sociais em sua estratégia é Mariza Susana Muller, administradora da lanchonete NaBrasa Lanches, de Laguna: “Grande parte dos meus consumidores estão nas redes sociais, e é por onde os novos clientes nos encontram. 90% dos pedidos são feitos pelo app de mensagens. A princípio pensamos em não abrir a lanchonete, mas acabamos abrindo, pois também trabalhamos com iFood. Afetou demais os pedidos, pois não recebíamos as mensagens”.

Além dos usuários, quem também sofreu com o “apagão” foi Mark Zuckerberg, que viu sua fortuna cair aproximadamente US$ 7 bilhões em algumas horas, devido a queda nas ações do gigante Facebook.