O Procon de Santa Catarina estuda abrir um processo coletivo contra os bancos. A recomendação para que clientes evitassem o deslocamento às agências bancárias veio em março do ano passado
O Procon de Santa Catarina estuda abrir um processo coletivo contra os bancos. Isso porque há inúmeras reclamações em relação ao horário de atendimento das agências, que foi reduzido em função da pandemia de Covid-19.
"Tenho que vir todo mês, tem que receber. Dependendo da quantidade de pessoas espero uns 30 minutos na fila", diz a aposentada Roseli Matos.
"É um Deus no acuda, fico de 45 minutos a uma hora na fila, todo mês é assim. Liberam futebol, evento, mas o banco não", relata Olecir Rodrigues que estava esperando a esposa em frente ao banco.
No Procon de Tubarão, a diretora de fiscalização do órgão Bruna Duarte, relata que por lei, o tempo máximo que um consumidor deve esperar para ser atendido é de 15 minutos. Segundo a diretora, para o consumidor poder entrar em contato com o Procon, ele deve pegar o ticket da senha e pedir para o atendente assinar e marcar a hora em que foi atendido. Assim o órgão terá como notificar o instituição financeira.
"Por lei, as agências bancárias devem disponibilizar funcionários para atender os consumidores em um tempo razoável, que é de 15 minutos em dias normais e 30 minutos em véspera e pós feriado", diz a diretora de fiscalização.
A recomendação para que clientes evitassem o deslocamento às agências bancárias veio em março do ano passado. Eles não foram os únicos a alterar a rotina de trabalho e o horário de atendimento por causa da pandemia, mas são um dos poucos serviços essenciais que mantêm o período de funcionamento reduzido até os dias de hoje.