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Terça, 28 de novembro de 2023
Geral

Alagamentos e deslizamentos provocam estragos e transtornos na Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Litoral Sul

Nas últimas horas, o volume de chuva já corresponde à metade prevista para todo o mês de outubro, segundo a Defesa Civil

Florianópolis, 12/10/2021 17h00 | Atualizada em 12/10/2021 17h20 | Por: Fabricio Correia | Fonte: DEFESA CIVIL
Divulgação

As fortes chuvas que atingiram o município de Palhoça na Grande Florianópolis desde a madrugada desta terça-feira, provocaram alagamentos e uma série de transtornos em vários bairros, entre eles Alto Aririú, Brejarú, Caminho Novo, Ponte do Imaruim e parte do Centro, segundo a defesa civil do município. O corpo de bombeiros foi acionado para verificar um deslizamento de terra no bairro Bela Vista e o município já decretou inclusive situação de emergência.

"Caso haja necessidade de sair de casa, deve-se apenas fazer nos casos de extrema necessidade e ainda assim, evitar as ruas sem condições de tráfego.” salientou Júlio Marcelino, coordenador da defesa civil de Palhoça.

A chuva também provocou alagamentos na altura do trecho sentido sul da BR-101 na altura do Morro dos Cavalos, também em Palhoça. O Rio Cubatão, que tem seu curso até Santo Amaro da Imperatriz, está com grande vazão e chega a transbordar próximo da BR-282, o que dificulta a passagem. Também houve queda de energia em algumas unidades consumidoras, segundo a Celesc.

De acordo com levantamento da defesa civil estadual, os volumes de chuva das últimas horas, correspondem à metade prevista para todo o mês na Grande Florianópolis. Só para se ter uma idéia, choveu 87 mm nas últimas 12 horas.

Diante da situação, cerca de 20 famílias ficaram ilhadas na região após as chuvas intensas. Não há registros até o momento de desabrigados nem desalojados em Palhoça, segundo a defesa civil.

Além de Palhoça, outros dois municípios, São José e Santo Amaro da Imperatriz, registraram fortes chuvas nas últimas 12 horas, com volumes que variaram entre 80 e 100 mm.  Em Santo Amaro, duas casas foram interditadas no bairro Fabrício no início da tarde. Houve deslizamento e uma pessoa precisou ser resgatada, mas sem ferimentos, segundo informou ao SCTODODIA, o diretor da Defesa Civil Municipal, Adriano de Medeiros.

No local, houve ainda a interdição de uma segunda casa, por prevenção e, ao menos três pessoas, precisaram deixar o imóvel. Elas estão abrigadas em um hotel pago pela prefeitura, conforme o diretor.

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OUTRAS REGIÕES AFETADAS

No Sul do estado, houve deslizamento de uma barreira na altura do km 271, na BR-101, sentido Sul em Imbituba. Dois caminhões caíram em uma valeta entre as pistas e houve bloqueio de duas horas no trecho, com o registro de formação de fila de quase 10 quilômetros. A CCR Via Costeira, concessionária responsável por administrar a rodovia, realizou a remoção dos veículos no local.

No Litoral Norte, houve formação de filas próximo ao túnel do Morro do Boi, em Balneário Camboriú, no sentido Norte da BR-101.

Em Brusque e Guabiruba no Vale do Itajai, houve registro de algamentos nas principais vias dos municípios. Por volta das 15h20 desta terça-feira, o rio Itajaí-Mirim saiu da calha em dois pontos centrais da cidade de Brusque. O primeiro é localizado na avenida Beira Rio, abaixo da ponte Mário Olinger, a ponte dos Bombeiros, e abaixo da ponte Estaiada.

Até o momento, foram atendidas 14 ocorrências, seis delas para deslizamento, uma avaliação de ponte e as demais para situação de alagamento.

Nas últimas 96h o acumulado é de 107mm, a referência é o bairro São Pedro, que apresenta o maior volume acumulado. A média histórica para o mês de outubro em Brusque é de 148mm.

A Prefeitura de Brusque está com as atenções redobradas no município, principalmente depois da interdição de três pontes neste ano. Duas delas não têm prazo para serem reformadas ou reconstruídas. Segundo a prefeitura, existem mais de 500 pontes e pontilhões, a maioria de madeira em toda a cidade. As estruturas são antigas e foram construídas há mais de 30 anos, sem projetos elaborados na época.

Em Botuverá, o acúmulo das últimas 24h é de 134mm, região das Águas Negras. Nas cabeceiras do rio Itajaí-Mirim, nas cidades de Presidente Nereu e Vidal Ramos, os volumes são baixos, menos de 30mm.

O contato do Corpo de Bombeiros Militar é 193, da Guarda Municipal é 153 e da Defesa Civil é 199.

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