Legislativo aprovou projeto que permite financiamento de até R$ 570 milhões para ampliação de avenida entre os dois municípios
Com 15 votos favoráveis, 7 contrários e uma abstenção, a Câmara de Vereadores aprovou projeto em regime de urgência para a extensão da Beira-mar Continental de Florianópolis.
Com isso, a Prefeitura poderá captar recursos de até R$ 570 milhões para construir os 8,3 quilômetros que ligarão a rodovia até São José e à BR-101 na Grande Florianópolis. Do montante, R$ 270 milhões seria a contrapartida de Florianópolis, e os outros R$ 230 milhões, de São José.
Estima-se que os recursos sejam liberados num prazo de oito à 10 meses. Os investimentos serão destinados para a aquisição de máquinas, equipamentos, financiamento das obras e infraestrutura.
As duas Prefeituras lançaram em Agosto, editais de licitações para contratações das empresas, que ficarão responsáveis pelas elaborações dos projetos nos limites de cada município, e das licenças ambientais. Por enquanto, não se cogita desapropriações, mas é algo que também não está descartado mais adiante.
ELABORAÇÃO DO PROJETO
O novo trecho partirá da Ponta do Leal, no Balneário do Estreito, até as proximidades do cemitério municipal da Serraria, em São José. Dos 8,3 quilômetros, 4,8 pertencem a Florianópolis e os demais ao município vizinho. “É uma obra estruturante, vital para a mobilidade urbana de toda a região”, atesta o secretário de Infraestrutura de Florianópolis, Valter Gallina.
No projeto, ainda está prevista a construção de seis pistas (três em cada sentido), calçadas, ciclovias, áreas de lazer e bolsões de estacionamento.
De acordo com Gallina, a continuidade da Beira-Mar Continental será similar ao trecho existente que corresponde à Avenida Cláudio Alvim Barbosa. “Essa parceria entre as Prefeituras possibilitará uma obra com muito mais resolutividade”, acredita o secretário.
Existe a expectativa de que até junho de 2022, possam ser lançados novos editais de licitações. Desta vez, para contratações das empreiteiras que vão executar as obras dentro de dois anos. Ou seja, a ampliação da Beira-Mar Continental, propriamente dita, deve acontecer até o final das atuais gestões.