Neste dia 4 de outubro, o meio ambiente é lembrado pela comemoração de duas datas, o Dia Mundial dos Animais e o Dia da Natureza. Instituída em 1931 pelo Congresso Internacional de Proteção aos Animais, que aconteceu em Florença, Itália, a data é atrelada ao Dia de São Francisco de Assis, santo padroeiro dos animais e da natureza. Mas foi apenas em 1978 que o dia passou a ser mundialmente conhecido, após a publicação da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, criado pela Organização das Nações Unidas, e que tem como principal princípio a proteção e respeito dos humanos aos animais e a natureza.

Como uma forma de relembrar as pessoas sobre a importância do meio ambiente, o dia comemorativo tem como objetivo mostrar o quão essencial é preservar a fauna (diversidade de animais de uma determinada região) e a flora (diversidade de plantas de uma região, indispensável para a manutenção da vida, já que é a principal responsável pelo processo fotossintético) do meio que habitamos.

Em Tubarão, o biólogo Joares May Junior destaca as séries de desafios que a cidade passou por conta da termelétrica, indústrias e questões de esgoto não tratado que era jogado direto no Rio Tubarão, que corta a cidade e um dos principais cartões postais naturais da região, além de servir como fonte de abastecimento a população local. “O rio sofreu bastante com essas dificuldades, mas nos últimos anos vem se recuperando tanto na questão da termoelétrica, quanto do esgoto industrial”, afirma o biólogo.

Joares ainda pontua que, além de sua importância ambiental, o Rio também é uma das principais fontes de contato e convívio da população com a natureza. “Hoje o Rio Tubarão nos proporciona a proximidade com animais de grande porte, como é o caso das capivaras alguns jacarés e lontras. Além de também oferecer um contato maior das pessoas com diversas aves, já que a beira do Rio é utilizada para fazer atividades físicas, caminhadas e etc.”, explica.

Muito mais do que a consciência de preservação do meio que nos cerca, a data também é um incentivo para as ações de proteção e conservação que cada indivíduo e a sociedade como um todo podem e devem tomar, começando pela própria comunidade. “O que a gente espera é que nos próximos anos mais investimento seja aplicado porque cada real que a gente aplica na conservação nós recebemos, não só em qualidade de meio ambiente, mas também em qualidade de vida para nossa população e isso acaba agregando, mostrando que a nossa região é uma região próspera. Então investir em meio ambiente não é gastar dinheiro é investir no futuro da cidade”, finaliza o biólogo Joares May.