O horário de verão foi extinto em 2019, porém, a pedido do governador Carlos Moisés, o governo consultou os setores para se posicionarem a respeito da sua volta.
Em um levantamento com lideranças empresariais de segmentos como hospedagem, eventos, bares e restaurantes e comércio e turismo, o Governo do Estado observou que praticamente todas essas instituições são favoráveis a volta do horário de verão. Há dois anos, os relógios pararam de ser adiantados durante a estação mais quente do ano, a medida tem causado polêmica e dividido opiniões desde então. Contudo, a preocupação com o agravamento da crise energética, que vem crescendo no país nos últimos meses, fez com que a discussão sobre o retorno do programa ganhasse ainda mais relevância.
Adiando em uma hora o fim do dia, o horário de verão ajudava na diminuição do consumo de energia elétrica, já que a iluminação natural podia ser aproveitada por mais tempo. Especialistas de diferentes setores do estado garantiram a eficácia da estratégia, que contribuía não apenas para a economia, como também para o meio ambiente.
A iniciativa foi defendida pelas principais entidades dos setores produtivos, como: Federação do Comércio de Bens; Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio); Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc); Associação Brasileira de Viagens (ABAV-SC); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de SC (Abrasel-SC); Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc-SC); Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH-SC); Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Santa Catarina (Fhoresc); e o Fórum de Turismo de Santa Catarina (Fortur).
Apesar do apoio das instituições, manifestando uma posição favorável dos setores econômicos e turísticos, a decisão sobre a volta ou não do horário de verão caberá ao Governo Federal.