O balanço, que indica as últimas cinco análises semanais consecutivas, representa 174 dos 231 locais avaliados.
O primeiro relatório de balneabilidade da temporada de verão 2021-2022 foi divulgado pelo Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA). O documento aponta que 75,3% dos pontos analisados nos 500 quilômetros da costa catarinense estão próprios para banho, representando 174 dos 231 locais avaliados. O balanço indica as últimas cinco análises semanais consecutivas, iniciadas no dia 8 de novembro.
As amostragens e ensaios foram efetuados nos municípios de Balneário Camboriú, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Biguaçu, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Gov. Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Penha, Balneário Piçarras, Porto Belo e São José.
De acordo com o diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental do IMA, Fábio Castagna Silva, a alta temporada é uma das épocas do ano de maior incidência de chuvas, o que pode contribuir negativamente para a balneabilidade. “As intempéries, em especial, grandes precipitações pluviométricas, potencializam a impropriedade pois descortinam problemas de saneamento existentes em nosso litoral. Nas chuvas, além da elevação do lençol freático, lavação das ruas, bem como das galerias e/ou valas ditas pluviais, contribuições de esgoto acabam chegando aos balneários, o que afeta diretamente a balneabilidade”, explicou.
O Estado tem o segundo maior monitoramento de balneabilidade do Brasil tendo como base uma metodologia de trabalho realizada há mais de 40 anos. “Trata-se de um serviço feito com total comprometimento técnico da equipe e apoio do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina nas coletas para que possamos divulgar todas as informações pertinentes à balneabilidade com agilidade e transparência à população”, destacou o presidente do IMA, Daniel Vinicius Netto.
O IMA ainda reforçou que, caso a pessoa observe a chegada de materiais contaminados ao mar, ela deve imediatamente denunciar a ocorrência aos órgãos ambientais e de vigilância sanitária.