Quase meio milhão de reais em despesas anuais com aluguel e condomínio na sede atual do legislativo criciumense
Paralisada desde o início da pandemia, a obra de reforma da nova sede da Câmara de Vereadores ainda não tem previsão para ser retomada. Segundo o presidente da Mesa Diretora, Arleu da Silveira (PSDB), não há previsão para tratar sobre o tema.
A previsão de entrega da obra seria em 240 dias, a partir do dia 23 de dezembro de 2019, ou seja, na segunda quinzena de agosto do ano passado. No interior do prédio as portas, bem como as suas esquadrias e fechaduras foram substituídas, o piso também já foi trocado e as janelas foram restauradas. Devido a pandemia, a reforma foi paralisada.
As mudanças de endereço da Câmara de Vereadores
Desde 1986 a Câmara Municipal de Criciúma ocupa instalações que são alugadas. Primeiramente, na década de 1920 foi instalada no Clube Seis de Janeiro, em seguida mudou-se para a Cooperativa Vitória, depois para o Mampituba. Ocupou também a sala do júri do Fórum da Comarca (hoje Casa da Cultura Neusa Nunes Vieira) e ainda o 1º Andar da Galeria Benjamin Bristot, antes de se fixar no atual endereço, localizado no 6º Andar, do Centro Profissional, na Rua Cel. Pedro Benedet, 488.
Em 2018 foi recebida autorização de cessão para uso do prédio onde funcionava o Ministério Público do Trabalho (MPT), no Parque Prefeito Altair Guidi. Por meio de uma licitação de reforma do local, foi autorizado a aplicação de um recurso de R$ 594.051,89 para as obras. Mais um termo aditivo no valor de R$ 18.588,58, que totalizam R$ 612.640,47. A obra teve início em dia 23 de dezembro de 2019. No entanto o contrato foi rescindido com a empresa que seria responsável pelo serviço, conforme informou a secretária de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana de Criciúma na época, Kátia Smielevski.
Quase meio milhão de reais em despesas anuais com aluguel e condomínio
O custo mensal do aluguel das instalações ocupadas pela Câmara é de R$ 21.160,30, para 19 salas, pela Locativa, e mais R$ 823 reais do Centro de Memória, que fica no térreo. O valor médio do condomínio é de R$ 13.500. O contrato atual é até dezembro deste ano e deverá sofrer reajuste, que ainda não foi definido.
Com a mudança para a nova sede, além da economia gerada pelo fim dos alugueis, seria possível ainda ampliar a acessibilidade, e também o espaço para a comunidade acompanhar as sessões, que hoje o atual plenário comporta apenas 123 pessoas ao todo.
A atual sede não possuí estacionamento para público e fica localizada em uma região ocupada por estabelecimentos da área da saúde, enquanto o novo prédio além de contar com a proximidade do Paço Municipal, ainda dispõe de centenas de vagas de estacionamento.