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Quinta-feira, 28 de março de 2024
Política

Pré-candidata à Alesc tem os transplantados como pauta

A professora, advogada e técnica de enfermagem, Caren Machado, postula uma cadeira na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, tendo os direitos das pessoas transplantadas como sua bandeira

Santa Catarina, 19/05/2022 09h20 | Por: Redação | Fonte: Rádio Cidade Tubarão
Foto: Arquivo Pessoal/Redes Sociais

No sistema público de saúde no Brasil, pessoas transplantadas não são consideradas deficientes, o que contribui para dificultar o acesso a certos direitos e benefícios que tornariam a vida dos transplantados menos complicada. É com esse pensamento que a professora e advogada, Caren Machado, se coloca como pré-candidata a deputada estadual em Santa Catarina. Caren, que também é técnica de enfermagem, trabalhou muitos anos na área da saúde e escreveu seu livro, chamado Pessoas Transplantadas, que inspirou a aprovação de uma Lei que inclui como deficiente a pessoa transplantada de rim no estado. Um dos objetivos é garantir que os transplantados tenham os mesmos direitos que uma pessoa deficiente física. Caren dá mais detalhes sobre o assunto e explica quais são os direitos que uma pessoa que passou por esse procedimento pode obter.

"Transporte gratuito em algumas situações, isenção tributária, vagas de emprego e em concursos públicos, uma série de direitos que uma pessoa com deficiência tem e uma transplantada não tem".

Caren ressalta que o livro serviu de base para um projeto de lei federal que está na Câmara dos Deputados, que também trata do tema. A pré-candidata menciona o que ainda precisa ser melhorado nas políticas públicas de atendimento aos transplantados."A gente pode ampliar as políticas públicas que venham proteger e beneficiar pessoas transplantadas, uma vez que elas passam por problemas de saúde em que precisam de uma atenção especial. Elas não estão na mesma condição que alguém que não fez transplante. Portanto, é necessário que o estado pense em políticas públicas, como auxílios, tratamentos e campanhas de doação de órgãos".

Ela menciona que uma pessoa transplantada continua fazendo tratamentos médicos, precisa de acompanhamento médico e precisa tomar medicamentos imunossupressores, para que o novo órgão não dê rejeição, o que justificaria mais ações e políticas públicas por parte do governo. Caren também destaca que é pré-candidata a deputada estadual e defende maior presença feminina nas tomadas de decisões.

Caren afirma que, embora os transplantados de rim já tenham uma legislação em Santa Catarina que os auxilia, é importante ampliar essa proteção para outras pessoas que também realizaram esse procedimento.

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