A Campanha Nacional de Multivacinação, para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente, acontecerá a partir desta sexta-feira (1°), nas Unidades Básicas de Saúde com sala de vacina.
Com o objetivo de dar oportunidade a quem não tomou alguma vacina ou está em atraso para completar determinados esquemas vacinais previstos no Calendário Nacional de Vacinação, tem início, nesta sexta-feira, dia 1º de outubro, a Campanha Nacional de Multivacinação. Em Tubarão, a ação acontecerá até o dia 29 de outubro, em todos os postos de saúde com sala de vacina. De acordo com Shaiane Salvador, enfermeira da Fundação Municipal de Saúde, a campanha é seletiva, ou seja, as pessoas não receberão doses adicionais ou novas vacinas. "O horário será das 8h às 11h30 e das 13h às 15h. Algumas salas têm exceções, em virtude do vacinador. Também terá vacinação na Sala Central da Policlínica, das 8h às 21h", explica.
Shaiane explica que, mesmo com essa campanha, as vacinas contra a Covid-19 continuam sendo aplicadas normalmente, todos os dias, no Centro de Vacinação da Arena Multiuso Prefeito Estener Soratto, das 9 da manhã às cinco da tarde, sem fechar ao meio dia. A enfermeira também comenta as principais doenças que podem voltar a ser registradas devido à baixa procura pelas vacinas. "A abertura desse espaço acontecerá na segunda-feira, dia 4. Essa campanha nacional é fundamental para garantir a proteção de doenças infectocontagiosas, como sarampo, o tétano, a febre amarela, entre outras", afirma.
A chefe da divisão de imunização da Dive, Chaiane Gonçalves, comenta sobre essa queda da cobertura vacinal. "Estamos percebendo há vários anos. Com a pandemia, sentimos um agravamento e acreditamos que vários fatores podem estar influenciando, como a falsa sensação de que não existe mais a doença. Pelo sucesso do Programa Nacional de Imunização, hoje não estamos mais convivendo com várias doenças, devido à vacina. Outro fator é a questão das fake news", admite.
A Dive recomenda uma atenção especial às vacinas que protegem contra o sarampo. Isso porque Santa Catarina registrou uma baixa procura e voltou a registrar surto ativo da doença em julho de 2019, que só foi encerrado em setembro de 2020.