A Capital catarinense ultrapassou Estados Unidos e Europa com 62,48% da população geral vacinada na Cidade. Segundo a Prefeitura de Florianópolis, os dados são maiores do que os dos EUA, que tem 55% da população geral vacinada, e do que os 52% da média geral dos 50 países do continente europeu. Os números foram obtidos segundo dados da plataforma Our World in Data, da universidade Oxford, da Inglaterra.

"Temos capacidade rápida de aplicação, profissionais competentes e gestão para avançarmos na vacinação. Acreditamos no poder que a vacina tem contra o vírus e todos nós ansiamos pela retomada econômica, social e sanitária da Capital", comenta o prefeito Gean Loureiro.

A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Saúde, tem um índice alto de vacinação por fatores decisivos como estratégia rápida de vacinação, adesão da população e importante divulgação sobre a segurança do esquema vacinal.

Nas últimas semanas, Florianópolis tem aplicado a primeira e as segundas doses nos pontos fixos distribuídos pela cidade. A administradora Michele Batista de 42 anos, foi ao Estádio Orlando Scarpelli no início da tarde desta quarta-feira (06/10), na companhia do esposo e da filha Isabelle de 6 anos, para receber a segunda dose da vacina da Pfizer, e comemorou: "Estou enfim, totalmente imunizada, precisava aguardar 12 semanas a partir da primeira dose, mas com a antecipação para 8, chegou o meu momento. Estou muito feliz em contribuir não só comigo, mas com a coletividade"; disse Michele.

Florianópolis possui ainda 78,15% dos adultos com esquema vacinal completo e 110, 31% da cobertura vacinal com a primeira dose. Além das ações já reveladas, a administração municipal acredita que o Passaporte da Vacinação, que começará a ser implantado no dia 16 de novembro, segue como incentivo à vacinação contra Covid-19. Inclusive, estabelecimentos comerciais como restaurantes, tem oferecido descontos que variam de 10 à 20%, para clientes que apresentarem a carteirinha com o esquema vacinal completo.

"O momento é de unirmos o útil ao agradável, queremos incrementar as vendas e, em contrapartida, proporcionar ao cliente um produto com a mesma qualidade, só que com menor valor", comentou um comerciante, proprietário de um restaurante nas imediações da Praça XV de Novembro, no Centro, que alegou dificuldades para manter o negócio na pandemia.