Até agora foram confirmadas as mortes da esposa, dos três filhos, da mãe e de um irmão do policial, duas pessoas ainda não foram identificadas
Uma chacina abalou a região Oeste do Paraná no início da madrugada desta sexta-feira, 15, em Toledo. Um Policial Militar (PM) identificado como Fabiano Junior Garcia tirou a vida de oito pessoas, sendo seis de sua família. Logo em seguida o PM cometeu suicídio.
As primeiras informações dão conta de que o policial militar tirou a vida de dois dos seus filhos em uma localidade da área rural da cidade de Céu Azul, distante 62 km de Toledo, onde o agente de segurança pública servia. Em seguida, o policial se dirigiu a Toledo, onde teria feito mais vítimas em pontos distintos do município. A princípio Centro e região da Grande Pioneira.
O homem ainda teria tirado a vida de sua mãe, de um irmão e de mais um filho, além da esposa identificada como Kassiele Moreira. O PM tirou a vida da esposa na residência do casal, localizada na Rua Rui Barbosa, na região Central da cidade. O policial ainda matou mais duas pessoas, mas até o momento não existem informações se eram familiares.
Em seguida, ele saiu da casa e tirou a vida dentro do seu automóvel, um GM Vectra, de cor branca. O veículo foi conduzido até o pátio do 19º Batalhão de Polícia Militar de Toledo (19º BPM).
Diversas equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas aos locais dos crimes, mas puderam apenas constatar os óbitos. Conforme o que foi apurado o soldado Garcia cumpriu plantão até ás 19h dessa quinta-feira, 14.
Equipes da Polícia Militar, Rondas Ostensivas Tático Móvel (ROTAM), Polícia Civil (PCPR) e da Criminalística também estiveram presentes. As investigações sobre o caso tiveram início e a qualquer momento novidades podem ser divulgadas. O Instituto Médico Legal (IML) de Toledo recolheu os corpos das vítimas.
A maior parte delas ainda não foi identificada oficialmente. Fabiano Junior Garcia atuava como Policial no 19º BPM, lotado no município de Toledo. Ainda não se sabe se ele teve um surto psicótico ou algum outro problema psiquiátrico. Não há informações do que motivou a chacina.
Fabiano Junior Garcia estava na Polícia Militar desde 2010 e era tido pelos colegas como um cara “tranquilo”.