Mais de 20% das meninas deixam de ir à escola durante o período em que estão menstruadas por falta de absorventes.
Na última semana, o Congresso aprovou o texto que cria o Programa de Proteção da Saúde Menstrual, porém, ao sancionar o projeto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), vetou o artigo 1° que previa a distribuição gratuita de absorventes higiênicos a mulheres em situação de vulnerabilidade social.
Em entrevista a Isadora Zarbato, para o Estúdio Cidade desta quarta-feira (13), a deputada federal Geovania de Sá, fala sobre a questão. “A pobreza menstrual vai muito além da falta de dinheiro para comprar um produto de higiene pessoal, é um problema global de desigualdade social, de infraestrutura nas escolas, e de saúde pública, já que tem como consequências, quando o absorvente é substituído de forma inadequada e precária, o prejuízo na saúde feminina. Então é uma pobreza que é infinitamente maior que qualquer falta de um item como o absorvente”, enfatiza a deputada.