A data representa um marco na manutenção como bem público e principalmente a liberdade de exercício de um jornalismo livre e democrático
Nesta terça-feira (03), se celebra o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, instituído desde 1993 pela ONU. A data representa um marco na manutenção como bem público e principalmente a liberdade de exercício de um jornalismo livre e democrático.
Três décadas depois desse registro histórico, as condições para que os jornalistas realizem seu trabalho com segurança seguem instáveis pelo mundo. O Brasil ficou na 110ª posição no 20º ranking de liberdade de imprensa organizado anualmente pela Repórteres sem Fronteiras (RSF) divulgado nesta terça-feira. A lista completa avalia o desempenho qualitativo e quantitativo da imprensa de 180 países nos critérios econômico, sociocultural, político, legal e de segurança.
Apesar de ter conquistado uma posição em relação ao ano passado, quando esteve na 111ª colocação, o Brasil vem perdendo postos ano a ano. O resultado deixa o País 11 postos abaixo da classificação feita em 2015, quando o Brasil ocupava o 99º lugar. O levantamento é elaborado há 20 anos.
Segundo o relatório, a falta de segurança dos jornalistas contribui para a má colocação dos brasileiros. Se considerado apenas esse critério, o Brasil cai ainda mais no ranking, para a 124ª colocação. Ao longo da última década, ao menos 30 jornalistas foram mortos no Brasil, o segundo país mais letal da região nesse período.
O advogado e professor Luiz Eduardo Conti participou do programa A Casa é Sua e comentou sobre os principais desafios enfrentados para que essa liberdade possa existir.