Não há motivo para se isolar na natureza, e se tentar, acho difícil que consiga. O que atingimos é, no máximo, uma maneira diferente de se relacionar com ela.
Anos atrás, quando eu fazia trilhas, era comum encontrar caminhos fechados. E quando contava as bravatas, o espanto era grande. É fato que a pandemia influenciou a busca por alternativas mais naturais, assim como estimulou as pessoas a se manterem interessadas em atividades físicas. Nesse contexto, fazer trilhas se tornou refúgio para muitos. Caminhar no mato por horas não assusta tanto assim. Digo isso por meio do ponto de vista de quem vive em Florianópolis.
Pontos pouco frequentados, como a Pedra Branca e Lagoinha do Leste, ou procurados apenas por aventureiros mais extremos, fazendo turismo, como Pico do Cambirela, se tornaram destino certo para frequentadores de academias da capital.
Um arrefecimento natural diante da mecanização da atividade física diária, da agenda de burpees e leg press, uma fuga e folga para o corpo e mente, cansados de fazer prancha e esteira.
Para os interessados, há grupos para todas as idades, e agendas que atendem diferentes públicos, para os que conseguem se exercitar durante a semana ou apenas aos finais de semana. Posso dizer que a natureza se torna refúgio para corpo e a mente.
Rádio Cidade Floripa 90.7
Jornalista em formação, comunicador e apresentador na Rádio Cidade 90.7 Neste espaço falo sobre esportes radicais para você e sua família. Contato: jimsilveira@icloud.com
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