O PSD avalia, jurídica e politicamente, alternativas para entrar com um processo na Justiça a fim de pedir o mandato do deputado federal licenciado Ricardo Guidi, pré-candidato a prefeito em Criciúma. No fim de semana, enquanto ele já cumpria agenda como pré-candidato ao lado do possível vice Acélio Casagrande, lideranças do PSD se dedicavam a avaliar o assunto.
Segundo o presidente, Eron Giordani, o partido ainda não deliberou por estar dentro do prazo. "Temos um prazo, estamos dentro dele, mas ainda não decidimos. Estamos fazendo uma avaliação jurídica da legitimidade, quem tem ou não o poder de agir e a conveniência política", afirmou.
Politicamente, se ele perder o mandato antes da eleição não é interessante para a oposição vitimizá-lo, por isso a análise minuciosa do critério. Para justificar a troca, ele teria que ter uma "justa" causa para deixar o partido. "Ele pode ter prova de que sofreu discriminação ou impedimento ao exercício das atividades partidárias. Ou, eventualmente, se o partido mudou sua orientação política", avalia o advogado especializado em direito eleitoral, Mauro Prezotto.
Segundo ele, a legislação eleitoral atualmente tem uma janela para a troca de partido, mas apenas os vereadores podem fazê-lo sem o risco de perder o mandato. "Só se aplica aos vereadores. É o direito de deixar o partido sem perder o mandato", ressalta.
Guidi, atual secretário de Estado de Meio Ambiente, migrou do PSD para o PL no início de abril para concorrer à prefeitura de Criciúma.
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