Em agenda na noite desta quinta-feira pelo Rio Maina, o pré-candidato do PL a prefeito de Criciúma andou acompanhado de três potenciais nomes para a composição como vice na chapa. Ricardo Guidi teve ao seu lado o ex-secretário Acélio Casagrande (PL), o vereador Paulo Ferrarezi (MDB) e o empresário Miguel Pierini (PP).

É simbólica a foto. Guidi com Acélio seria a chapa natural, mas guarda consigo o problema de não atrair outro partido, o que cria um fator de risco indicando possibilidade de progressistas e emedebistas lançarem-se em projetos próprios ou ficarem na alça de mira do Paço. Qualquer desses cenários favoreceria Arleu da Silveira (PSD).

Por isso, Guidi leva em consideração, e muito, as proximidades com o MDB e o PP. Os emedebistas estão com a parada resolvida internamente: ou Paulo Ferrarezi vai a prefeito, ou é o nome do partido para vice de Guidi. Não há outra alternativa. No PP, embora a preferência por Júlio Kaminski na chapa própria à prefeitura, não é segredo que os diálogos vão bem avançados para ingresso na majoritária indicando o vice, daí Pierini é uma das tantas opções. Ele carrega a força do Rio Maina, de onde é natural e de família tradicionalíssima, fator que deve ser levado em conta.

E, diferente do MDB, o PP tem vários outros nomes a oferecer. O próprio Kaminski, a rigor o favorito por sua condição de pré-candidato a prefeito, e mais Anderlei Antonelli, Miri Dagostim e o presidente municipal Valmir Comin, cada qual com seu potencial.

Se esse roteiro com essa foto era para ser um teste, torna-se um bom teste do esforço que o governador Jorginho Mello tem feito para unir o máximo possível de forças em torno de Ricardo Guidi.