No dia 22 de Março se comemorou a Dia Mundial da Água, porém, no Brasil, aproximadamente 5,2 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza todos os dias. Essa data visa a conscientização da população e gestores públicos sobre a importância da água e promover a gestão sustentável dos recursos hídricos, mas parece que há pouco para comemorar: a escassez de acesso à água potável afeta quase 32 milhões de pessoas e cerca de 90 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto.
É o que retrata a 16ª edição do Ranking do Saneamento (2024), que se concentrou nos 100 municípios mais populosos do Brasil e foi elaborado pelo Instituto Trata Brasil e GO Associados. O estudo analisou três "dimensões" diferentes do saneamento básico de cada localidade - (a) Nível de Atendimento, (b) Melhoria do Atendimento e (c) Nível de Eficiência, objetivando saber quais municípios se aproximam da universalização desses serviços no Brasil.
Segundo a Lei 14.026/2020, a universalização do saneamento básico refere-se ao objetivo de garantir que os brasileiros tenham acesso adequado aos serviços de abastecimento de água potável (99% da população), coleta e tratamento de esgoto (90% dos habitantes), além da gestão adequada dos resíduos sólidos. Isso inclui não apenas a instalação de infraestrutura de saneamento, como redes de distribuição de água e sistemas de tratamento de esgoto, mas, também, a manutenção e a expansão desses serviços para garantir que atendam às necessidades de toda a população. Contudo, o Brasil ainda enfrenta grandes desafios em relação ao saneamento básico, com sérias consequências para a saúde pública, o meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico do país.
Abaixo estão algumas considerações do Ranking de Saneamento Básico de 2024:
Esses resultados não apenas oferecem insights valiosos sobre o estado atual do saneamento básico no Brasil, mas apontam para áreas-chave que requerem atenção e intervenção para garantir que todos os brasileiros tenham acesso a serviços de saneamento de qualidade e seguros para o futuro. A universalização do saneamento básico no Brasil precisa envolver uma série de esforços coordenados, incluindo investimentos em infraestrutura, políticas públicas eficazes, educação e conscientização da população, além de parcerias entre governos, setor privado e sociedade civil.
A Universalização do Saneamento no Brasil atende ao ODS 06 – Meta 6.1 – Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo à água para consumo humano, segura e acessível para todas e todos.
Acesse o documento completo: https://tratabrasil.org.br/ranking-do-saneamento-2024/
Quer saber mais sobre o tema? Acesse a Live: https://www.youtube.com/watch?v=XXf-lNu-qdg
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