Quarta-feira, 08 de maio de 2024

COLUNISTAS

Gisele Victor Batista

O Trabalho Mais Importante do Mundo: (Re)Conectar Humanidade à Sustentabilidade.

01/05/2024 08h00 | Por: Gisele Victor Batista

No momento atual, onde enfrentamos desafios ambientais, sociais e econômicos sem precedentes, nos questionamos sobre o papel que cada um pode desempenhar como agente de transformação na teia da vida, e frequentemente, procuramos saber qual seria o trabalho mais importante do mundo para a promoção deste futuro mais sustentável. Não existe resposta certa e ela tende a variar de acordo com a perspectiva de cada um.

Contudo, existe uma tarefa que transcende as barreiras profissionais e coloca cada pessoa no protagonismo das transformações do mundo: a capacidade de impactarmos positivamente a vida de outro ser humano. Certamente, este trabalho não estaria listado em catálogos de empregos ou demandaria altos salários, mas exigiria uma combinação perfeita entre empatia, escuta ativa, justiça social, ética e responsabilidade, qualidades essenciais para fomentar a sustentabilidade em todas as suas dimensões.

A sustentabilidade é muito discutida em termos de impacto ambiental, mas sua importância é igualmente dada diante do nível de nosso comprometimento em criar cidades e comunidades mais resilientes e equitativas para todos e todas. Quando tocamos a alma de outro ser humano, estamos praticando a sustentabilidade na sua dimensão mais profunda, pois exaltar a coletividade e elevar a humanidade são essenciais ao desenvolvimento da sociedade no longo prazo.

Além disso, adotar a pró-atividade e o comprometimento com a sustentabilidade amplia nossa consciência e melhora a nossa interação com nosso planeta e com os outros. Este é o alicerce para uma abordagem de sustentabilidade que busca equilíbrio entre crescimento econômico, cuidados com o meio ambiente e bem-estar e justiça social.

A busca pela (re)conexão entre humanidade e sustentabilidade deve ser um chamado para todos nós, como um convite para vivermos e trabalharmos pelo respeito à vida!

Ao refletirmos sobre o trabalho mais importante do mundo, devemos nos perguntar se estamos prontos para sermos este instrumentos de ação e transformação que o mundo tanto necessita. Por isso, tocar a alma de outro ser humano é, sem dúvida, o trabalho mais gratificante e essencial que podemos desempenhar para cultivarmos relacionamentos humanos éticos e compassivos e cocriarmos uma sociedade verdadeiramente sustentável.

Para saber mais sobre Agenda 2030 e os ODS, visite @harpiameioambiente

Venha fazer parte das transformações que o mundo precisa!

Se você ou sua empresa pode fazer mais e melhor para cuidar das pessoas e do planeta, faça parte do Movimento Nacional ODS SC. É um movimento social constituído por voluntários, de caráter suprapartidário, plural e ecumênico, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade catarinense. Busca a construção de uma sociedade melhor, socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrada.

https://sc.movimentoods.org.br

Gisele Victor Batista

Dia Mundial da Terra e os desafios da Agenda 2030

24/04/2024 10h00 | Por: Gisele Victor Batista


À medida que celebramos o Dia Mundial da Terra, enfrentamos desafios ambientais e climáticos sem precedentes, que destacam a urgência de ações globais articuladas e interconectadas. Os impactos das mudanças climáticas estão se intensificando, e conforme o relatório do IPCC de 2023, cada fração de aumento na temperatura global intensifica ameaças dos eventos extremos, como estresse hídrico, desertificação e inundações, e que afetam milhões ao redor do mundo. A erosão dos solos, a perda de biodiversidade e o aumento das emissões de gases de efeito estufa são alguns dos problemas críticos que ameaçam nosso planeta e a sobrevivência de nossa própria espécie. O mesmo relatório aponta que limitar o aquecimento global a 1,5°C ainda é possível, mas requer ação imediata e significativa para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a resiliência climática. Ultrapassar esse limite implicaria em danos severos e irreversíveis aos biomas naturais, com implicações em nosso modelo de vida atual.

Neste contexto, e destacando o dia 19 de Abril, os povos originários emergem como guardiões vitais dos ecossistemas terrestres, desempenhando um papel crucial na conservação das florestas e na luta contra o desmatamento. A sabedoria tradicional e práticas sustentáveis de bioeconomia e manejo da terra são essenciais para preservar a biodiversidade e manter os ecossistemas saudáveis e/ou em regeneração. A proteção e o reconhecimento dos direitos dos povos indígenas não só são fundamentais para a conservação ambiental, mas também para alcançar o desenvolvimento sustentável, conforme destacado pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15 (ODS 15).

Além disso, a adaptação baseada em ecossistemas, como restauração de habitats, agricultura sustentável e economia da natureza, demonstram ser estratégias mais eficazes tanto para mitigar os impactos das mudanças climáticas quanto para promover o bem-estar humano e a segurança alimentar. Garantir um planeta sustentável e inclusivo é o objetivo fim da Agenda 2030.
Enfrentamos o desafio de garantir que os financiamentos para perdas e danos devido às mudanças climáticas sejam adequados, acessíveis e previsíveis, especialmente para as comunidades mais vulneráveis, que já estão sentindo os impactos severos do aquecimento global. A decisão histórica na COP27 de estabelecer fundos específicos para lidar com perdas e danos é um passo importante, mas os detalhes de sua implementação serão cruciais.

No Dia Mundial da Terra, comemorado no dia 21 de abril, é imperativo reconhecermos a interconexão entre a saúde do nosso planeta, o bem-estar das suas populações indígenas e a nossa própria sobrevivência. A colaboração global, o reconhecimento dos direitos indígenas e o compromisso com soluções sustentáveis são fundamentais para superarmos esses desafios e garantirmos um futuro viável para as próximas gerações.
Cuidar dos ecossistemas naturais atende ao ODS 15 “Vida Terrestre” -  Meta 15.b Brasil – Mobilizar significativamente os recursos de todas as fontes e em todos os níveis, para financiar e proporcionar incentivos adequados ao manejo florestal sustentável, inclusive para a conservação e o reflorestamento.
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Fontes de pesquisa: 
- World Economic Forum: "Environment and development in 2023: The 4 key issues"
- UN Environment Programme: "Climate Change 2023: Synthesis Report"
- World Resources Institute: "Top Findings from the IPCC Climate Change Report 2023"
 

Gisele Victor Batista

Conservação do Solo e ODS 15: estratégias para o desenvolvimento sustentável

17/04/2024 09h32 | Por: Gisele Victor Batista

Fundamental para a agricultura e habitação, o solo sustenta a vida terrestre e a diversidade biológica. É fonte vital para a produção alimentar e preservação ambiental, mas este recurso natural enfrenta ameaças severas devido ao desmatamento e ações humanas prejudiciais e especialistas alertam para a urgência de medidas sustentáveis para proteger este patrimônio crucial.
 

A conservação do solo desempenha um papel fundamental na proteção do meio ambiente e no combate às mudanças climáticas. O desflorestamento é uma das principais causas da degradação do solo, especialmente pela remoção das florestas para dar lugar à agricultura, pecuária e outras atividades humanas, resultando na perda de cobertura vegetal que protege o solo contra a erosão, a compactação e a perda de nutrientes. Sem a proteção das árvores e das plantas nativas, o solo está exposto aos elementos, sujeito à erosão causada pelo vento e pela água, o que pode levar à sua degradação e desertificação.


De acordo com relatório recente da Organização das Nações Unidas, o manejo inadequado do solo não apenas reduziu a produtividade agrícola global em 23%, mas também resultou em perdas equivalentes a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2010. A pesquisa, divulgada pela WWF em 2019, aponta ainda que um terço da superfície terrestre e três quartos da água doce do planeta são utilizados para atividades agropecuárias, ressaltando a urgência de adotar práticas de manejo sustentáveis para evitar prejuízos econômicos e ambientais ainda maiores.

A perda da biodiversidade também está intrinsecamente ligada à conservação do solo. Os ecossistemas saudáveis, como florestas, savanas e áreas úmidas, abrigam uma grande variedade de organismos vivos, desde microrganismos no solo até plantas e animais. Essa biodiversidade é essencial para a fertilidade do solo, a polinização das plantas, o controle de pragas e doenças, e muitos outros serviços ecossistêmicos que sustentam a vida na Terra. No entanto, o desflorestamento e outras atividades humanas estão levando à perda acelerada da biodiversidade, o que compromete a capacidade dos ecossistemas de sustentar a vida e de se adaptar às mudanças ambientais.

A utilização intensiva de recursos no Brasil pela agropecuária coloca em cheque a sustentabilidade do setor, com 72% dos recursos hídricos e 41% do território nacional — aproximadamente 350 milhões de hectares — dedicados a essa atividade. O recente Censo Agropecuário conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 18% dessas áreas já sofrem com a degradação e problemas como compactação do solo, erosão, salinização e contaminação química desafiam a viabilidade da agricultura, exacerbados pelo manejo inadequado, tráfego pesado de animais e o uso excessivo de fertilizantes e pesticidas.

Além disso, as mudanças climáticas estão exacerbando os desafios enfrentados pela conservação do solo e da biodiversidade. O aumento das temperaturas, as mudanças nos padrões de chuva e outros impactos das mudanças climáticas estão aumentando a frequência e a gravidade de eventos extremos, como secas, enchentes e tempestades, que podem causar danos significativos ao solo e aos ecossistemas. Por exemplo, secas prolongadas podem levar à desertificação e à degradação do solo, enquanto enchentes intensas podem causar erosão e perda de nutrientes do solo.

Diante desses desafios, é crucial adotar práticas de manejo sustentável do solo e promover a restauração de ecossistemas degradados. Técnicas que ajudem a proteger o solo contra a erosão e a promover a recuperação da biodiversidade atende ao ODS 15 “Vida Terrestre” -  Meta 15.3 - Até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo.

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Fontes de pesquisa: 
PES, Luciano Zucuni. GIACOMINI, Diego Antonio. 2017. Conservação do Solo. UFMS: Santa Maria – RS. Disponível em: https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/413/2018/11/10_conservacao_solo.pdf. Acesso: março/2024
https://www.wwf.org.br/?71982/Perda-de-solo-prejudica-producao-e-meio-ambiente
 

Gisele Victor Batista

Sistema Braille: Um Caminho para a Educação Inclusiva e o Alcance do ODS 4

10/04/2024 09h30 | Por: Gisele Victor Batista

Embora o Dia Nacional do Sistema Braille, celebrado em 08 de abril, marque a importância deste sistema de leitura e escrita para pessoas cegas ou com visão reduzida, a realidade brasileira mostra que ainda há um longo caminho pela frente na alfabetização desses indivíduos. Dados da Universidade de Brasília (UNB) de 2015 apontam que 74% das 506 mil pessoas cegas no Brasil ainda não foram alfabetizadas, destacando a necessidade urgente de ações inclusivas.

O Sistema Braille é um sistema de escrita tátil (composto por pontos em relevo) desenvolvido por Louis Braille, ainda no século XIX, que permite que pessoas cegas ou com baixa visão possam ler e escrever através do toque. A sua criação foi um marco crucial na história da educação inclusiva, proporcionando acesso à informação e conhecimento para pessoas com deficiência visual em todo o mundo, proporcionando acesso à comunicação escrita, educação, emprego, interação social e participação na cultura.

Apesar de 3,5% da população brasileira ter algum tipo de deficiência visual, conforme indicação do IBGE de 2022, muitos ainda enfrentam barreiras significativas à educação e à inclusão social. Em 2010, entre as pessoas cegas, 110 mil com 15 anos ou mais de idade não são alfabetizadas; e dentre as pessoas com baixa visão, 1,5 milhão não sabem ler ou escrever. Isso indica que aproximadamente um em cada quatro indivíduos (25%) com deficiência visual eram considerados não alfabetizados, um índice significativamente superior à média da população em geral, que era de aproximadamente 8% para essa mesma faixa etária em 2010 (Agência Brasil, 2023)

A legislação brasileira, por meio da Lei Federal Nº 4.169/1962, reconhece o código Braille como um instrumento essencial para a inclusão educacional, determinando sua presença obrigatória em uma variedade de materiais, tais como livros didáticos e obras culturais, literárias ou científicas, etc. No entanto, a implementação efetiva dessas políticas mostra o desafio de assegurar o acesso equitativo à informação para indivíduos com deficiência visual. 

Ao fornecer acesso a materiais educacionais por meio do Sistema Braille, as escolas e instituições educacionais podem garantir que estudantes com deficiência visual tenham igualdade de oportunidades de aprendizado. Isso não apenas promove a inclusão desses alunos, mas também enriquece o ambiente educacional ao valorizar a diversidade e as diferentes formas de aprender. O Sistema Braille, também, contribui para a promoção de sociedades mais inclusivas e igualitárias, parte essencial do progresso em direção ao Desenvolvimento Sustentável para todos.

A inclusão do Braille no sistema de ensino atende ao ODS 04 -  Educação de Qualidade, que tem como metal geral garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo oportunidades de aprendizado ao longo da vida para todos - Meta 4.5 – Até 2030, eliminar as desigualdades na educação e garantir a equidade de acesso, permanência e êxito em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino para os grupos em situação de vulnerabilidade, sobretudo as pessoas com deficiência, dentre outros grupos.

Para saber mais sobre projetos de diversidade e inclusão, visite @harpiameioambiente

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Gisele Victor Batista

O Poder da Escolha: como sua alimentação está impactando a qualidade climática do Planeta?

03/04/2024 10h14 | Por: Gisele Victor Batista

Está interessado em saber que um único bovino pode ser responsável pela emissão de 70 a 120 kg de metano anualmente, o que se compara ao consumo de 1.000 litros de petróleo, permitindo que um veículo transite por até 12.000 km? 


A influência dos sistemas de produção de alimentos no ambiente e no clima tem sido objeto de extensas pesquisas, evidenciando que a agricultura intensiva, frequentemente ligada aos sistemas alimentares tradicionais, contribui de forma significativa para as emissões de gases de efeito estufa, desmatamento, degradação dos solos e escassez hídrica. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a agricultura representa 18% das emissões globais de gases de efeito estufa, ultrapassando o setor de transportes. Alternativamente, adotar sistemas alimentares responsáveis pode atenuar esses impactos através do incentivo a práticas agrícolas mais sustentáveis e à escolha de uma alimentação mais consciente.


Por isso, a promoção de práticas agrícolas que preservem os recursos naturais, como o solo, água e biodiversidade, e que reduzam a dependência de químicos nocivos, é fundamental. Um sistema alimentar que priorize a sustentabilidade está diretamente alinhado ao ODS 02 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº02), que visa erradicar a fome, assegurar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável. Este objetivo inclui a produção de alimentos de maneira sustentável, com menor uso de pesticidas, herbicidas e fertilizantes químicos. 


Ainda, é importante notar que a saúde e o bem-estar humanos estão diretamente relacionados à qualidade dos alimentos consumidos, sendo uma dieta balanceada e saudável é essencial para a prevenção de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Ao reconhecer a conexão entre a saúde humana e a saúde do planeta, e ao promover escolhas alimentares mais sustentáveis, é possível minimizar os impactos ambientais e climáticos derivados de nossos hábitos de vida.


Cada um pode contribuir para sistemas alimentares mais responsáveis e conscientes, os quais podem ser facilitados através de práticas simples, como:

  • Optar por alimentos locais e de temporada, que demandam menos transporte e recursos para sua produção;
  • Dar preferência a alimentos orgânicos, produzidos sem pesticidas, herbicidas e fertilizantes sintéticos, beneficiando tanto a saúde quanto o meio ambiente;
  • Minimizar o desperdício de alimentos, planejando refeições, armazenando alimentos corretamente e reaproveitando sobras;
  • Apoiar produtores que adotam práticas de agricultura sustentável, utilizam energias renováveis e focam na redução de resíduos;
  • Reduzir o consumo de carnes e laticínios, optando por alternativas vegetais quando possível.
     

A implementação de sistemas alimentares conscientes contribui para o alcance da Meta 2.4 do ODS 2, que visa assegurar sistemas de produção alimentar sustentáveis até 2030, reforçando a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, entre outros objetivos.

Para explorar mais sobre este tema, visite @harpiameioambiente

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Fonte: https://timeforchange.org/are-cows-cause-of-global-warming-meat-methane-CO2/

Gisele Victor Batista

Saneamento para todos: o Caminho em Direção à Universalização e os Compromissos do ODS 6

27/03/2024 10h00 | Por: Gisele Victor Batista

No dia 22 de Março se comemorou a Dia Mundial da Água, porém, no Brasil, aproximadamente 5,2 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza todos os dias. Essa data visa a conscientização da população e gestores públicos sobre a importância da água e promover a gestão sustentável dos recursos hídricos, mas parece que há pouco para comemorar: a escassez de acesso à água potável afeta quase 32 milhões de pessoas e cerca de 90 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto.

É o que retrata a 16ª edição do Ranking do Saneamento (2024), que se concentrou nos 100 municípios mais populosos do Brasil e foi elaborado pelo Instituto Trata Brasil e GO Associados. O estudo analisou três "dimensões" diferentes do saneamento básico de cada localidade - (a) Nível de Atendimento, (b) Melhoria do Atendimento e (c) Nível de Eficiência, objetivando saber quais municípios se aproximam da universalização desses serviços no Brasil.

Segundo a Lei 14.026/2020, a universalização do saneamento básico refere-se ao objetivo de garantir que os brasileiros tenham acesso adequado aos serviços de abastecimento de água potável (99% da população), coleta e tratamento de esgoto (90% dos habitantes), além da gestão adequada dos resíduos sólidos. Isso inclui não apenas a instalação de infraestrutura de saneamento, como redes de distribuição de água e sistemas de tratamento de esgoto, mas, também, a manutenção e a expansão desses serviços para garantir que atendam às necessidades de toda a população. Contudo, o Brasil ainda enfrenta grandes desafios em relação ao saneamento básico, com sérias consequências para a saúde pública, o meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico do país.

Abaixo estão algumas considerações do Ranking de Saneamento Básico de 2024:

  • Maringá (PR) obteve o primeiro lugar, seguido de perto por São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP), com esses três municípios atingindo a pontuação de universalização do saneamento, destacando-se pelo seu compromisso com a qualidade de vida de seus cidadãos.
  • Uma análise regional mostra que entre os 20 municípios mais bem colocados, a maioria está concentrada no Sudeste, com 12 localizados nessa região, seguidos por 05 no Sul e 03 no Centro-Oeste. Isso ressalta a importância da eficácia das políticas de saneamento em diferentes partes do país.
  • Por outro lado, ao observar os 20 municípios com pior desempenho, observamos uma distribuição geográfica mais dispersa: 07 na região Norte, 06 no Nordeste, 05 no Sudeste, 01 no Centro-Oeste e 01 no Sul. Isso destaca a necessidade de uma abordagem mais abrangente e focada nas regiões menos desenvolvidas em termos de saneamento básico.

Esses resultados não apenas oferecem insights valiosos sobre o estado atual do saneamento básico no Brasil, mas apontam para áreas-chave que requerem atenção e intervenção para garantir que todos os brasileiros tenham acesso a serviços de saneamento de qualidade e seguros para o futuro. A universalização do saneamento básico no Brasil precisa envolver uma série de esforços coordenados, incluindo investimentos em infraestrutura, políticas públicas eficazes, educação e conscientização da população, além de parcerias entre governos, setor privado e sociedade civil. 

A Universalização do Saneamento no Brasil atende ao ODS 06 – Meta 6.1 – Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo à água para consumo humano, segura e acessível para todas e todos. 

Acesse o documento completo: https://tratabrasil.org.br/ranking-do-saneamento-2024/

Quer saber mais sobre o tema? Acesse a Live: https://www.youtube.com/watch?v=XXf-lNu-qdg

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Promovendo a Resiliência ao Clima para Alcançar o ODS 13: Desafios e Soluções para Lidar com as Mudanças Climáticas

20/03/2024 10h00 | Por: Gisele Victor Batista

No dia 16 de março se comemorou a Dia Nacional de Conscientização das Mudanças Climáticas e a urgência das ações diante do aquecimento global é inegável. As atividades humanas têm desencadeado mudanças climáticas devastadoras, pois, entre 2011 e 2020, a temperatura da superfície global aumentou 1,1ºC em relação ao período de 1850 a 1900, destacando o rápido aquecimento que estamos enfrentando. Este aumento é ainda mais acentuado desde 1970, superando qualquer outro período de 50 anos nos últimos dois milênios.

A perda irreversível da biodiversidade é uma preocupação iminente, com espécies e ecossistemas vitais enfrentando riscos crescentes de extinção, e inclui desde florestas até recifes de corais e áreas árticas, os quais são essenciais para o equilíbrio ecológico do nosso planeta. Ainda, os impactos das mudanças climáticas já estão evidentes em todo o mundo, manifestando-se em extremos climáticos e meteorológicos que causam perdas e danos generalizados à natureza e às comunidades. Neste cenário, infelizmente, são as comunidades mais vulneráveis, que menos responsáveis historicamente pelo problema, sofrem de maneira desproporcional.

Outra questão bastante sensível é a saúde humana que, também, está sob ameaça: doenças transmitidas por alimentos, água e vetores em ascensão (como a dengue), especialmente em áreas urbanas, já são realidade em muitos sítios urbanos. Por isso, à medida que o aquecimento global avança, os riscos se intensificam, tornando-se mais amplos e pronunciados. Além disso, a interação entre os riscos climáticos e não climáticos resulta em cenários complexos e de difícil gestão, especialmente para municípios que ainda não estão atentos à elaboração e execução de Planos Municipais de Mitigação Climática.

A crise climática requer uma abordagem abrangente que inclua não apenas a mitigação, mas também a adaptação eficaz às mudanças ambientais. Com o aumento do aquecimento global, as opções de adaptação viáveis e eficazes hoje podem se tornar limitadas e menos eficazes no futuro. É possível alcançar o desenvolvimento resiliente ao clima quando os governos, a sociedade civil e o setor privado trabalham em conjunto, fazendo escolhas de desenvolvimento inclusivas que priorizam a redução de riscos, equidade e justiça. Isso requer a integração de processos de tomada de decisão, financiamento e ações em todos os níveis de governança, setores e horizontes temporais.

Ações que priorizam a equidade, justiça climática, justiça social e inclusão não apenas promovem resultados mais sustentáveis, mas, também, geram benefícios em conjunto e avançam no desenvolvimento resiliente ao clima. Precisamos implementar medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), adaptar nossas comunidades aos impactos inevitáveis das mudanças climáticas e buscar soluções inovadoras para proteger nosso meio ambiente e garantir um futuro sustentável para todas as pessoas.

Fonte das informações: Sexto Relatório de Avaliação (AR6) do Painel Intergovernamental sobre Mudança do
Clima (IPCC). Disponível em:
https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/sirene/publicacoes/relatorios-do-ipcc/arquivos/pdf/
copy_of_IPCC_Longer_Report_2023_Portugues.pdf

Quer saber mais sobre o tema? Acesse a live: https://www.youtube.com/watch?v=Hz06IvJC26k

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Sustentabilidade e ODS 5: o Papel das Mulheres na Construção de um Futuro Sustentável

12/03/2024 13h37 | Por: Gisele Victor Batista

As crises simultâneas que vivenciamos atualmente têm colocado em risco a manutenção da vida no planeta e denotam a necessidade de ampliarmos nossa consciência e conexão com a natureza. Exaustão dos recursos naturais, poluição ambiental, perda da biodiversidade, aumento do eventos climáticos extremos, ampliação das desigualdades socioeconômicas, dentre tantos outros problemas, nos remetem à busca por um (r)equilíbrio que permita crescimento com prosperidade e abundância, para todos os componentes da biosfera.

Por isso, precisamos resgatar o equilíbrio das relações entre sociedade e meio ambiente, despertando para uma consciência ecológica mais profunda, através da possibilidade de criarmos novas formas de produzirmos nossa subsistência, sem colocarmos em risco a nossa própria sobrevivência, bem como a de outras espécies. Neste ponto, destaca-se a importância das mulheres na sustentabilidade, cujo protagonismos pode ser percebido nas lideranças comunitárias, em seu posicionamento mais colaborativo dentro das empresas e até sua atuação na criação políticas públicas.

As mulheres, por natureza, tendem a cuidar dos espaços onde habitam e contribuem fortemente para a causa da sustentabilidade através de sua visão sistêmica e poder de liderança. Elas trazem uma variedade de perspectivas para questões ambientais, muitas vezes enfatizando a importância da equidade de gênero, justiça social e proteção dos recursos naturais para as gerações futuras. Ainda, é comum termos mulheres liderando iniciativas comunitárias voltadas às mudanças climáticas, como programas de reciclagem, jardinagem urbana, conservação de energia e educação ambiental.

Além disso, muitas mulheres estão na vanguarda da inovação em tecnologias sustentáveis, realizando pesquisas científicas e desenvolvendo políticas ambientais, que promovem o desenvolvimento sustentável. Empresas que possuem uma liderança feminina tendem a apresentar melhores resultados em sustentabilidade, pois a atuação das mulheres propicia um espaço mais acolhedor e inovador.

Contudo, apesar de seu forte potencial para contribuir com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Agenda 2030, as mulheres ainda enfrentam muitas barreiras, especialmente pela desigualdade de gênero e menor representatividade em cargos de lideranças. Também, estereótipos e vieses inconscientes dificultam sua atuação na área da sustentabilidade, uma vez que elas precisam lidar com múltiplas responsabilidades (trabalho, família, casa, filhos, etc.) e investimentos na carreira ou desenvolvimento pessoal são, corriqueiramente, negligenciados em função de outras prioridades.

Promover a igualdade de gênero é um passo fundamental para avançarmos com o desenvolvimento sustentável em nossa sociedade, trazendo prosperidade e gerando riquezas, sem deixar ninguém para trás!

Junte-se a nós para uma roda de conversa incrível sobre o protagonismo feminino e sustentabilidade!
Como forma de estimular este debate e comemorar o Dia Internacional das Mulheres, o Movimento Nacional ODS SC convidar você para um evento imperdível dia 13 de março, às 10h, no YouTube.com/MovimentoODSSC


Que saber mais sobre Como Implantar um Projeto de Sustentabilidade em sua Empresa? Acesse: @harpiameioambiente

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Gisele Victor Batista

34 Mulheres Extraordinárias que Revolucionaram a Sustentabilidade

06/03/2024 11h18 | Por: Gisele Victor Batista

Desde o início do movimento ambientalista, as mulheres têm desempenhado um papel fundamental na defesa de um planeta mais justo e sustentável. Elas têm liderado e participado ativamente de campanhas e protestos em defesa da natureza e dos direitos dos povos indígenas e comunidades locais e tradicionais. Muitas vezes, é uma batalha dura e silenciosa, repleta de riscos, preconceitos e decepções. Mas a força delas vem do coração, cheio de coragem e movido pelo sonho de construir um mundo melhor para todos e todas.
Buscando honrar as que vieram antes, minha homenagem ao Dia Internacional das Mulheres é apresentação de uma pesquisa sobre as principais ambientalistas que marcaram a história da sustentabilidade. Cientistas, pesquisadoras, políticas, empreendedoras, religiosas e jovens, elas fizeram da causa ambiental as suas missões de vida. São 34 mulheres extraordinárias que nos inspiram todos os dias:

AS PIONEIRAS:

1.Eva Crane (1912–2007): ambientalista britânica conhecida por seu trabalho como cientista e especialista em abelhas do mundo.
2. Anna Botsford Comstock (1854–1930): ambientalista américa conhecida por seu trabalho sobre a importância da conservação e da preservação da vida selvagem.
3. Kate Sessions (1857 – 1940): Botânica americana lembrada pela promoção de parques e áreas verdes na cidade e por suas contribuições para o paisagismo e horticultura.
4. Marjory Stoneman Douglas (1890 – 1998): ambientalista americana conhecida por sua defesa do meio ambiente e dos Everglades da Flórida e autora de diversos livros sobre o meio ambiente.
5. Dian Fossey (1932 – 1985): Zoóloga americana realizou um grande trabalho científico e de conservação com os gorilas das montanhas Virunga, em Ruanda e no Congo.
6. Jane Goodall (1934): Primatóloga, etóloga e antropóloga britânica trabalhou para promover a conservação da natureza e a proteção dos animais em todo o mundo. Ficou famosa pelo seu trabalho com ao chipanzés no Parque Nacional Gombe Stream - Tanzânia.
7. Sylvia Earle (1935): cientista marinha, foi a primeira mulher nomeada cientista-chefe da NOAA e nomeada pela Time Magazine como a primeira heroína pelo planeta em 1998. 
8. Wangari Maathai (1940 – 2011): Professora e ativista política do meio ambiente do Quênia. Foi a primeira mulher africana a receber o Prêmio Nobel da Paz.
9. Biruté Galdikas (1946): Primatologista, conservacionista, etóloga e é reconhecida como uma das maiores autoridades em orangotangos.
10. Vandana Shiva (1952): é uma ambientalista, feminista e filósofa da Índia. Ela é uma defensora da agricultura sustentável, da biodiversidade e dos direitos das mulheres.
11. Winona LaDuke (1959): ambientalista americana que defende os direitos indígenas e a proteção do meio ambiente. É conhecida por reivindicações e preservação de terras tribais.
12. Isatou Ceesay (1972): é um ambientalista e ativista social da Gâmbia. Ela é mais conhecida por seu trabalho na promoção da sustentabilidade ambiental e do empoderamento das mulheres por meio de iniciativas de reciclagem e gestão de resíduos.

AS QUE FORAM “UM MARCO” PARA A SUSTENTABILIDADE NO MUNDO:

13. Rachel Carson (1907-1964): bióloga marinha, conservacionista e autora americana, amplamente reconhecida por promover o movimento ambiental global por meio de seu livro “Primavera Silenciosa”. 
14. Gro Harlem Brundtland (1939): médica e ex-ministra da Noruega, é conhecida pela coordenação da Comissão de Saúde e Meio Ambiente/ONU e criou o conceito de desenvolvimento sustentável.

AS QUE TRABALHAM PELA SUSTENTABILIDADE, NOS 04 CANTOS DO PLANETA:

15. Mindy Lubber (1959): trabalha com investidores e empresas para promover a responsabilidade ambiental e social.
16. Nemonte Nenquimo (1984): líder indígena e defensora do meio ambiente, trabalha para proteger os direitos dos povos indígenas e promover a conservação da biodiversidade na Amazônia equatoriana.
17. Julia Carabias Lillo: envolvida em muitas iniciativas ambientais no México, incluindo a criação de áreas naturais protegidas, a conservação de espécies ameaçadas e a promoção da sustentabilidade.
18. Nzambi Matee: empreendedora ambiental e fundadora da empresa de reciclagem no Quênia, que  transforma resíduos de plástico em tijolos de construção resistentes e acessíveis.
19. Fatemah Alzelzela: criou a iniciativa de reciclagem que troca árvores e plantas por resíduos de casas, escolas e empresas no Kuwait.
20. Xiaoyuan Ren: é a fundadora de aplicativo que mapeia a qualidade das águas subterrâneas para que as pessoas possam encontrar fontes limpas de água potável.
21. Niria Alicia Garcia: organizadora de rota que acompanha a viagem do salmão e trabalha para a conscientização dos efeitos da mudança climática na sua região.
 

E AS BRASILEIRAS?


22. Madalena Caramuru (primeira metade século XVI): mulher indígena brasileira, considerada a primeira mulher alfabetizada do Brasil. Lutava pelo fim dos maus-tratos às crianças indígenas e educação feminina.
23. Graziela Maciel Barroso (1912-2003): primeira mulher naturalista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Possui mais de 25 espécies vegetais batizadas com o seu nome, em sua homenagem.
24. Neiva Guedes (1956): bióloga e renomada ambientalista brasileira é conhecida por seu trabalho na conservação da arara-azul, uma espécie de ave em perigo de extinção.
25. Flávia Miranda: zoológa reconhecida pela pesquisa e defesa dos tamanduás. Ela descobriu e descreveu seis novas espécies do mamífero e recebeu menção honrosa no Prêmio CAPES de Tese/2028.
26. Karen Strier: a antropóloga que possui 38 anos de pesquisa sobre o muriqui-do-norte, espécie ameaçada de extinção. É um dos nomes mais importantes da primatologia no mundo.
27. Beatrice Padovani: bióloga e pioneira em conservação da vida marinha brasileira, Beatrice une ciência ao trabalho conjunto com comunidades tradicionais na luta pela preservação da natureza.
28. Patrícia Médici: a bióloga premiada por pesquisas sobre a anta brasileira e vencedora do Whitley Gold Awards, considerada a maior premiação de conservação ambiental do mundo.
29. Marina Silva: é uma das mais conhecidas ambientalistas brasileiras e reconhecida internacionalmente por sua defesa da Amazônia e dos direitos dos povos indígenas.
30. Neca Marcovaldi: oceanógrafa, fundadora e coordenadora de conservação e pesquisa nacional do Projeto Tamar, uma das mais bem-sucedidas experiências de conservação marinha.
31. Maria Tereza Jorge Pádua: bióloga e uma das pioneiras pela conservação da biodiversidade brasileira. Fundou o Parque das Aves /Foz do Iguaçu e foi a primeira mulher eleita à Academia Brasileira de Ciências.
32. Sonia Guajajara (1974): líder indígena e ativista ambiental, é uma das principais vozes na luta pela proteção dos direitos dos povos indígenas e pela preservação da Amazônia.
33. Angela Mendes de Almeida: advogada e ativista ambiental, conhecida por sua luta pela proteção dos direitos dos povos tradicionais, especialmente das comunidades quilombolas e ribeirinhas.
34. Dorothy Stang (1931-2005): freira católica e ativista social, dedicou sua vida a trabalhar com agricultores pobres e defender seus direitos à terra na região da floresta amazônica no Brasil. 


Essas são apenas algumas das muitas mulheres incríveis que lutam pela proteção do meio ambiente e dos direitos humanos, trabalhando incansavelmente para proteger nosso planeta para as gerações futuras. Mas acredito que, bem próximo a você, existem muitas mulheres incríveis trabalhando pela causa da sustentabilidade.

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https://sc.movimentoods.org.br

Gisele Victor Batista

Biodiversidade em Foco: Salvaguardando os Biomas Brasileiros para Promoção do ODS 15

28/02/2024 10h59 | Por: Gisele Victor Batista

O ODS 15 - Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número - da ONU (Organização das Nações Unidas),  trata da proteção da vida terrestre e tem como objetivo preservar, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres. Esse ODS visa garantir a conservação da vida na Terra e promover a sustentabilidade ambiental para as gerações futuras por meio da gestão sustentável das florestas e do combate à desertificação, evitando a degradação da terra e a perda da biodiversidade. 


O Brasil é um país continental e nossas florestas desempenham um papel fundamental na regulação do clima global, proteção dos recursos hídricos e biodiversidade. Abrigam uma vasta diversidade de espécies de plantas e animais, muitas das quais são endêmicas (encontradas apenas nesses ecossistemas). Por isso, a destruição das florestas brasileiras tem impactos negativos não apenas localmente, mas também globalmente, contribuindo para as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. 


É preciso conhecermos os biomas brasileiros para cuidar dessa riqueza natural!

Os biomas brasileiros são ecossistemas terrestres com características únicas que abrangem grande parte do território do Brasil.

São seis os principais biomas encontrados em nosso país:

  • Amazônia: Localizada na região Norte do Brasil, é a maior floresta tropical do mundo, conhecida pela sua biodiversidade única, com uma vasta variedade de espécies vegetais e animais;
  • Cerrado: Localizado principalmente no centro-oeste do Brasil, é o segundo maior bioma brasileiro e caracteriza-se por uma grande diversidade de vegetação, incluindo savanas, matas e formações rochosas;
  • Mata Atlântica: Originalmente estendia-se ao longo da costa leste do Brasil, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, mas hoje está altamente fragmentada devido à atividade humana. É reconhecida pela sua biodiversidade e importância para a conservação ambiental;
  • Caatinga: Presente principalmente no nordeste brasileiro, é caracterizada por um clima semiárido e vegetação adaptada à seca, incluindo cactos e plantas xerófitas;
  • Pampa: Encontrado no sul do Brasil, é um bioma de campos, caracterizado por vegetação rasteira e gramíneas, com ocorrência de formações de matas ciliares ao longo de rios e riachos;
  • Pantanal: Localizado no centro-oeste do Brasil, é a maior área alagada do mundo. É reconhecido pela sua biodiversidade, abrigando uma grande variedade de espécies animais e vegetais adaptadas às condições únicas do ambiente pantaneiro.

 

Relacionando o ODS 15 aos biomas brasileiros, é importante destacar que esses ambientes desempenham papel fundamental na regulação do clima, na manutenção da biodiversidade e na oferta de serviços ecossistêmicos essenciais para a vida humana. Portanto, alcançar as metas do ODS 15 é crucial para a conservação da florestas e da vida no planeta.

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Gisele Victor Batista

Sustentabilidade em Pauta

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Diretora da Harpia Meio Ambiente
Coordenadora Adjunta de Mobilização do Movimento Nacional ODS SC
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