Acélio Casagrande, ex-secretário da Saúde de Criciúma, e do prefeito Clésio Salvaro, embaralhou literalmente o jogo político em Criciúma. Quando revelou que está no PL (também no Republicanos e, portanto, ainda inelegível), ele não assegurou que seria vice de Ricardo Guidi, mesmo sendo aparentemente o plano perfeito. Ocorre que dois partidos fortes no jogo ainda não se decidiram: MDB e PP. E tanto Arleu da Silveira quando Ricardo Guidi apostam suas fichas para trazer os partidos.
"Se for para agregar esses partidos em nossa chapa, eu abro mão de ser vice e vou para a secretaria de saúde do estado", disse Acélio em entrevista à coluna.
Mas o PP está um pouco mais adiantado, talvez até dividido. Vejamos: o candidato natural é o vereador Julio Kaminski, que sempre teve uma atuação de oposição. Seria estranho ser vice de Arleu. A leitura de alguns, como a da vereadora Roseli de Luca durante gravação do podcast Elas Podem, é que o ex-deputado Valmir Comin agregaria um segmento maior do PP.
"Ele traz uma visão estadual, enquanto o Kaminski apenas regional", avalia a vereadora do PSDB, que está para embarcar no governo de Clésio Salvaro. "Vejo com muita simpatia esta chapa", disse ela.
O fato é: com Ricardo Guidi e Acélio Casagrande definidos, a dúvida está em torno do PP e do MDB. Se a eleição fragmentar, dizem os entendidos, é bom para o paço. Se agregar, ganha quem oferecer mais. O jogo continua aberto. Façam suas apostas...
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