Dia de silêncio, de meditação. Para os cristãos, dia de recordar o sacrifício, a maior prova de amor. Inocente e livre de qualquer pecado, Jesus se entregou em uma terrível morte: foi crucificado.
De maneira resumida, após ser preso, foi conduzido a Anás e a Caifás; negado por Pedro e entregue à morte. Depois de estar frente a frente com Pilatos e Herodes, começa Sua flagelação. A recompensa por tanto amor foram horas sendo chicoteado, carregando o peso da Cruz, que, sobre seus carinhosos ombros, guardavam nossos pecados. Foi insultado, levou cusparadas, teve mãos e pés perfurados por gigantes pregos; em sua cabeça, uma afiada coroa de espinhos. Mesmo suando sangue, ouvia pessoas duvidando de quem Ele era.
"Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim". Como bem citou o padre Willian - antigo vigário da Catedral de Tubarão e, agora, pároco em Treze de Maio - não é só amor. É amor até o fim. Quando todos permanecem ou decidem ir embora; quando é aceito pelo sim ou traído pelo não. Amor que escuta o coração, que beija as misérias dos pés. Jesus nos amou (e continua nos amando, apesar de qualquer coisa) por completo. Não é só amor, mas amor até o fim.
Rádio Cidade Tubarão
Repórter e produtora multimídia da Rádio Cidade Tubarão. Apresentadora do Podcast Mulheres da Cidade.
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