Em dois momentos, o pré-candidato do PL à prefeitura de Criciúma teve diálogos próximos com a Câmara nesta segunda-feira (29). Primeiro, recebeu três dos cinco vereadores do partido em seu escritório. Lá estiveram Jair Alexandre, Obadias Benones e Juarez de Jesus, que compartilharam a mesa com Acélio Casagrande.

Os ausentes justificaram. Manoel Rozeng encontra-se adoentado e Nícola Martins em viagem. Mas são plenamente alinhados com o projeto. Depois, à tarde, Guidi retribuiu à visita, e foi recebido por Jair na presidência da Câmara. 

Os constantes diálogos de Guidi com vereadores carregam vários significados. Transmitir a ideia de um Executivo que dialoga e ouve o Legislativo é algo que permeará certamente a campanha do PL, como um contraponto às atribuladas relações entre o prefeito Clésio Salvaro e a Câmara.

Há um cenário novo para análise, com a troca do candidato governista e Vágner Espíndola assumindo a batuta que cabia a Arleu da Silveira. Fora das quatro paredes, o silêncio é ensurdecedor sobre a mudança, ao melhor estilo Guidi. Mas é óbvio que, internamente, houve a certeza do sinal da trincheira oposta, de que algo não vinha bem com a escolha que Salvaro fez.

E há a busca de Ricardo Guidi por um vice para compor a chapa. "São muitas opções", assegura uma fonte próxima ao pré-candidato. Mas é sabido que será necessário acertar. O PP segue a bola da vez, mas há simpatia pelo nome que o MDB oferece (Paulo Ferrarezi) mas a lembrança pelo peso que Acélio tem. Não será uma decisão simples.