Sexta-feira, 03 de maio de 2024
Educação

Cerca de 30% dos professores já aderiram a greve em SC, estima Sindicato

Segundo coordenador estadual do Sinte, todas as 30 regionais do estado já estão com atos

Criciúma- SC, 23/04/2024 08h45 | Por: Paulo Monteiro | Fonte: Rádio Cidade em Dia
Foto: Divulgação

Cerca de 30% dos professores já aderiram à greve do magistério em Santa Catarina. Ao menos é isso o que estima o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte) no estado. A paralisação começou na manhã desta terça-feira (23) e ainda não tem data para terminar. 

“Começamos essa paralisação com números positivos. Estamos chegando a 30% dos trabalhadores. Talvez seja uma greve que começou com um índice de adesão dos maiores na história de Santa Catarina”, destacou o coordenador estadual do Sinte, Evandro Accadrolli.

Segundo Evandro, a greve está com atos em todas as 30 regionais de educação do estado. As paralisações começaram pela manhã, mas há a perspectiva, por parte do Sindicato, de que cresçam no período da tarde - atingindo mais escolas em maior número de professores.

Ainda de acordo com o coordenador estadual do Sinte, a paralisação acontece porque o Governo do Estado não apresentou nenhuma proposta para as reivindicações da categoria - que pede por reajuste salarial, com com possibilidade de construção de um plano de carreira, e realização de concursos públicos para professores efetivos.

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“Estamos desde a pandemia com congelamento salarial. Perdemos direitos e vantagens. Após a pandemia, negociamos com o governador Jorginho Mello, que prometeu resolver em 2023 e não apresentou nada. Prometem resolver em março de 2024 e não apresentou nada. É um longo período sem reajuste, e o ponto central é o reajuste, mas ele precisa ser de acordo com o piso nacional em uma carreira. Precisamos construir uma carreira para valorizar os trabalhadores que têm formação e qualificação”, declarou Evandro.

Orientação para pais e alunos

A orientação do Sindicato para os pais é de que conversem com os responsáveis pelas escolas onde estudam os seus filhos antes de os enviarem para a aula. Isso porque, ao mesmo tempo que algumas unidades escolares estão quase que totalmente paralisadas, outras ainda não aderiram à greve.

“A orientação é de que conversem com os professores e com as unidades escolares. É muito difícil estar com a presença dos alunos e não ter professor para atender, isso pode ser muito perigoso para os nossos estudantes, que ficariam sozinhos nas unidades escolares. É preciso que os gestores das unidades tenham essa responsabilidade de não convidar os estudantes se não tiver o número suficiente de profissionais. Consideramos que 20% dos professores em greve já inviabiliza o atendimento”, afirmou.

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