Prefeito de Criciúma relembra filiação no PSD, a qual aconteceu com uma condição posta
Em junho de 2023, restando pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2024, Clésio Salvaro fez um movimento político de grande repercussão. Depois de cerca de 20 anos no PSDB, ele deixou o partido para se filiar ao PSD. Em entrevista exclusiva a Rádio Cidade em Dia, ele disse que a troca de legenda aconteceu pela “falta de renovação” dos tucanos e, inclusive, com “aprovação de Guidi”.
Salvaro afirma que deixou o PSDB por perceber que o partido estava minguando. A sigla, que já chegou a ter 60 deputados federais, agora conta com apenas 13 - e em processo de ter ainda menos nas eleições de 2026, de acordo com o próprio prefeito de Criciúma.
“O PSDB está passando por um processo de desaparecimento”, disse Salvaro. “É um partido que, se não procurar se renovar, reoxigenar, se não fizer fusão com outros partidos, certamente é um partido que vai desaparecer”, completou.
Salvaro afirma que recebeu o convite para se filiar ao PSD, a partir de lideranças como Júlio Garcia, Eron Giordani, Topázio Neto e João Rodrigues. No entanto, afirma que sua filiação só aconteceu com uma condição: a de que acontecesse com aprovação unânime dos membros do partido, incluindo a de Ricardo Guidi - que, na época, já tinha pretensão de ser candidato a prefeito de Criciúma pelo PSD.
“Essa foi a minha condição, de que meu nome foi levado sem a minha presença na reunião, que foi o que pedi. Foi colocado, discutido e aprovado por unanimidade com a presença do deputado Ricardo Guidi. Não foi nada feito às escuras”, disse Salvaro.
O prefeito afirma, no entanto, que uma vez que esteve no PSD, trabalhou que para que Arleu da Silveira (PSD) fosse o candidato do partido a majoritária em Criciúma. Para tal, foi sugerida a realização de uma pesquisa de aprovação entre ele e Ricardo Guidi. Por fim, o deputado federal se filiou ao PL para ter a garantia de que poderia concorrer.