Governo catarinense declara estado de emergência após pico em internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave e lotação extrema dos hospitais
O governo de Santa Catarina anunciou estado de emergência em saúde pública devido a um aumento significativo nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os sintomas de SRAG são severos e muitas vezes exigem internação. A decisão foi publicada na segunda-feira em uma edição extra do Diário Oficial, em resposta à superlotação enfrentada pelos centros de atendimento médico.
Conforme o decreto n.º 574, a situação atual é considerada anormal, desencadeando ações preventivas e de controle pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Essas medidas incluem a autorização para requisitar bens e serviços de entidades privadas, além da possibilidade de modificar normativas pertinentes à emergência. A ocupação de leitos de UTI chegou a 93,07%, refletindo um risco sanitário elevado para a comunidade.
O decreto tem duração de 180 dias, um período durante o qual o governo espera mitigar o impacto da situação. Santa Catarina dispõe atualmente de 1.328 leitos de UTI, dos quais 1.236 estavam ocupados até as 22h da última segunda-feira. O incentivo à vacinação também é uma estratégia crucial para reduzir o número de casos graves.
Os principais agentes causadores são:
Além disso, são diferenciados os sintomas de:
Ocupação por região:
Para enfrentar essa crise, o decreto emitido permite que o governo estadual solicite bens, serviços e até mesmo leitos de entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, para acomodar os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, o decreto possibilita a alteração de normativas para agilizar e intensificar as medidas de combate à situação atual.