Centro de reabilitação atende pessoas com deficiência física e intelectual
A constituição brasileira determina que a saúde é um direito de todos e um dever do estado. Esse papel está sendo cumprido e pode ser visto na prática do Centro Catarinense de Reabilitação (CCR), em Florianópolis. A instituição atende a população há 52 anos e pertence à Secretaria de Estado da Saúde vinculada à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação (SUR).
O Centro oferece programas para Deficiência Física, Neuroreabilitação Adulto, Reabilitação Pediátrica, além de ações para Deficiência Intelectual e Espectro do Autismo. Por lá passam cerca de 5 mil pacientes todos os meses em busca de atendimento e equipamentos que nem sempre são encontrados em clínicas particulares ou que custam muito caro e impedem o acesso das pessoas.
Por ano, o local entrega uma média de 4.800 equipamentos, que incluem órteses, próteses e cadeiras de roda. O centro conta inclusive com uma oficina para fabricação e manutenção de próteses que são destinadas a um público amplo de pacientes: crianças, adolescentes, idosos, pessoas com paralisia cerebral, paraplégicos ou tetraplégicos.
“Eu não me vejo hoje sem a minha prótese e condição de comprar a gente geralmente não tem. Porque são materiais caros, que o governo fornece, então a gente agradece faz uso mesmo de verdade”, explica Ordália de Almeida Pudkuva, de 58 anos, que sofreu um acidente de moto em 2017 e perdeu a perna esquerda.
Para ter acesso a todo esse cuidado, o paciente precisa ter o encaminhamento pelo município de origem ou pela secretaria municipal de Saúde para a regulação do estado. “Essa consulta sempre é regulada, então o ingresso sempre vai ser esse. Uma vez, ele sendo nosso paciente a gente já consegue agendar ele aqui conforme o nosso fluxo”, afirma a enfermeira chefe do Setor de Órtese e Prótese, Carolina Rocha.
O programa também conta com um núcleo de Reabilitação Intelectual e Transtorno do Espectro do Autismo que faz cerca de 700 atendimentos de crianças de 0 a 14 anos por mês.