O Rio Grande do Sul está lá, debaixo d´água, sofrendo uma crise que só não compadece dois tipos de pessoas: os que se anularam por dentro, e os que colocam a politicagem acima do bem-estar coletivo.

Às vezes, essa gente se encontra. E vota. E elege nulidades que são o extrato disso. Eis o Brasil de hoje. Um país que consegue estar dividido nessa crise. Que vergonha ver gente detentora de mandato que deveria estar à frente não só do apoio, mas também e principalmente do estudo de soluções para o futuro, para que tais tragédias não se repitam. Mas não, optam pelo circense num momento de dor. Mas pudera, não têm massa cinzenta para algo melhor.

Estão, isto sim, preocupados em causar nas redes sociais, com seus intelectos com a profundidade de um pires. E interessados em propagar fake news para engordar seus currais. Gente dos extremos, da direita e da esquerda, que é tão incapaz de enxergar além dos seus umbigos que estão repetindo as mesmas demagogias de sempre, agora. Ou você vê essas pessoas efetivamente preocupadas com o que acontece no Sul?

Não. Querem alimentar seus gados destros e canhotos. Mas eu ainda acredito, honestamente, que esse caos humanitário passe o Brasil a limpo e que as verdadeiras vítimas disso tudo, o povão, se dê conta do enrosco que entramos quando entregamos nosso país a essa dualidade que adoeceu uma massa de brasileiros, que consegue estar mais preocupada com factóides do que com estender a mão para quem precisa.

O Brasil está doente. Beirando um estado terminal. E gente com mandato, paga por nós, está lavrando essa certidão de óbito com seus ranços, preconceitos e limitações. São incapazes de legislar pelo coletivo por uma simples razão: não têm conteúdo para isso.

Mas, deixemos ladrarem. Vamos continuar priorizando o prioritário: salvar, ser solidário e aprender. Mas não com essa gente. Essa gente não tem nada a ensinar ao país. Ódio não reergue. Ódio não encontra solução. Ódio não oferece caminho seguro. Que o Brasil que renascerá dessa tragédia vire essa triste página e encontre efetivamente o novo. Estamos fartos.

Politiqueiros: VÃO TRABALHAR!