Depois de décadas de espera, Camboriú ganha sistema de esgotamento sanitário
A concessionária Águas de Camboriú, empresa da holding Aegea Saneamento e Participações S/A que é líder no setor privado de saneamento básico no Brasil, e a prefeitura de Camboriú assinaram na noite de sexta-feira (15) o contrato que dá início a implementação do sistema de esgotamento sanitário no município. Estão previstos investimentos de R$ 300 milhões até o ano de 2033, mas a concessionária acredita que parte da estrutura já possa estar operando em 2026.
O primeiro passo, que será dado pelo município, engloba os procedimentos para o licenciamento ambiental das obras.
Inicialmente, a Águas de Camboriú tinha a obrigação, somente, de administrar o abastecimento da cidade. Contudo, desde que assumiu os trabalhos no município, concessionária e poder concedente já haviam percebido a importância de se investir no sistema de esgotamento – inédito para o município, que não atualmente trata zero porcento dos esgotos produzidos.
Conforme a presidente da Águas de Camboriú, Reginalva Mureb, essa conquista é mais do que merecida para a cidade, município que mais cresce em número de habitantes no estado. “Estamos extremamente realizados em poder contribuir de forma tão significativa com a história da cidade. Esse investimento é um desejo antigo da comunidade e um passo fundamental para o desenvolvimento ainda mais próspero de toda a região.”
O novo sistema de esgotamento de Camboriú contará com uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de 210 litros por segundo, aproximadamente 500 quilômetros de rede de coleta abrangendo todos os bairros de Camboriú, mais 31 estações elevatórias de esgoto posicionadas geograficamente em pontos estratégicos no município.
“Depois de muita luta, conseguimos alcançar nosso maior objetivo para construir um futuro sustentável. Investir no esgotamento sanitário de Camboriú significa, também, investir no desenvolvimento econômico e sustentável de toda a região. Além disso, o tratamento de esgoto melhora a qualidade de vida e os gastos com saúde pública diminuem, visto que ocorre a queda na incidência do número de pessoas doentes em decorrência da falta de saneamento”, destaca o prefeito, Elcio Rogério Kuhnen.