O setor pesqueiro de Santa Catarina recebe novas diretrizes para a pesca da tainha, com a liberação da pesca industrial e ajustes na cota de pesca artesanal serão realizados encontros em Florianópolis discutirão a gestão sustentável da atividade nas regiões Sul e Sudeste
Com a aproximação da temporada de pesca da tainha em maio, o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Pesca e Aquicultura anunciaram a liberação da pesca industrial e um ajuste na cota para a pesca artesanal em Santa Catarina. Essas mudanças foram oficializadas em uma portaria publicada em 1º de abril, que também inclui a lista de embarcações autorizadas para a pesca especial temporária da espécie Mugil liza em 2024. A decisão ocorre após um ano de restrições significativas que impactaram o setor no estado.
Segundo Tiago Bolan Frigo, Secretário de Estado da Aquicultura e Pesca, o ano anterior foi marcado por limitações severas que prejudicaram a economia local, com perdas estimadas em R$ 10 milhões. A revisão da portaria interministerial foi uma ação priorizada pelo governo estadual, visando mitigar os prejuízos e apoiar as famílias dependentes da pesca. Para a temporada de 2024, a cota de captura para a pesca industrial é de 480 toneladas, enquanto a cota para a pesca artesanal de emalhe anilhado é de 586 toneladas.
Essas alterações nas cotas são parte dos esforços do governo de Santa Catarina para equilibrar a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico do setor pesqueiro. A primeira reunião do Grupo de Trabalho da Tainha, programada para 9 e 10 de agosto em Florianópolis, focará na criação de diretrizes para a gestão da pesca nas regiões Sul e Sudeste, visando uma safra de 2024 produtiva e sustentável.