Na sequência da remoção do caminhão que derramou ácido sulfônico na Serra Dona Francisca na segunda-feira, órgãos estaduais continuam os trabalhos no local nesta terça-feira, 30. O tráfego permanece operando no sistema "Siga e Pare".

Os técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) estão monitorando a área e apoiando os profissionais da empresa especializada em emergência ambiental contratada pelos responsáveis pela carga. A atenção está voltada para a remoção das bombonas que afetaram a vegetação, algumas delas estão intactas, enquanto outras estão danificadas, exigindo uma limpeza abrangente da área contaminada.

A próxima fase envolverá a raspagem e limpeza de toda a vegetação atingida pelo ácido sulfônico. O IMA está estudando a melhor abordagem para esse trabalho, que será executado pela empresa de emergência ambiental. Ainda não há estimativa do volume total derramado.

Dois setores da Polícia Científica de Santa Catarina estão envolvidos: o Setor de Perícias Ambientais, que analisa as consequências ambientais do acidente com produtos perigosos e possivelmente a valoração do dano ambiental, e a Engenharia Forense, que realiza perícia no caminhão envolvido no acidente. O veículo passará por uma inspeção detalhada para identificar possíveis vestígios de falha mecânica ou outras situações que possam ter contribuído para o sinistro, além da análise dos dados do tacógrafo.

Nesta terça-feira, a Polícia Militar Ambiental (PMA) realizou vistorias na Baía da Babitonga com duas embarcações. Até agora, não foram identificados pontos na Baía com espuma, peixes ou animais mortos, ou qualquer vestígio material que indique um impacto mais significativo no ambiente.

Da origem até a Baía da Babitonga, são aproximadamente 30 quilômetros de distância, e nos próximos dias serão realizados monitoramentos nesse trecho para coleta e análise da qualidade da água. Em relação à água do sistema de abastecimento, a Companhia Águas de Joinville informa que está analisando a água a cada 15 minutos.