Desde quando o governador Jorginho Mello garantiu que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro virá a Criciúma para fazer campanha a Ricardo Guidi, criou-se uma expectativa ao público bolsonarista na cidade. E uma questão foi levantada: será que a possível vinda de Bolsonaro a Criciúma influenciaria diretamente no voto do eleitor criciumense a escolher Ricardo Guidi (PL) como prefeito? 

Há quem diga que sim, mas há quem pense o contrário. Como é o caso do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). Rodrigues é nome forte para concorrer ao governo do Estado em 2026, contra Jorginho Mello. O prefeito de Chapecó também é um grande aliado de Bolsonaro, mesmo estando em partidos diferentes. E Rodrigues acredita que uma possível vinda de Bolsonaro a Criciúma não irá interferir no resultado da eleição para prefeito.

"Eu acredito que o presidente Bolsonaro haverá de fazer campanha para os candidatos do seu partido em vários lugares do Brasil. Em Criciúma, não sei se ele vai estar ou não, mas eu acho que isso não interfere, até porque o maior cabo eleitoral em Criciúma hoje chama-se Clésio Salvaro. É esse prefeito que revolucionou a cidade, que transformou Criciúma, que escolheu o seu sucessor. Por confiar e acreditar na capacidade do Arleu, eu acho que o grande cabo eleitoral de Criciúma acaba sendo o próprio Clésio Salvaro", diz Rodrigues.

Ele reforça que a eleição é para prefeito e não para presidente. "Todo e qualquer apoio ajuda, mas o eleitor vai escolher o prefeito da cidade. Então, na minha concepção, o Arleu, pela experiência de gestor, de secretário, além de estar qualificado, preparado, tem apoio do maior eleitor de momento de Criciúma, que chama-se Clésio Salvaro. Clésio Salvaro, hoje, é o mito de Criciúma, a cidade reconhece nele um dos melhores prefeitos da história. Eu creio que o que vai pesar mesmo é com quem Clésio Salvaro estará. E Clésio já decidiu, vai estar com o Arleu", finaliza Rodrigues.