O último a sair apaga a luz
A fase do PSDB em todo o território nacional não é das melhores. Sem eleger nenhum senador e governador, o partido enfraqueceu ao ponto de não conseguir lançar ninguém para encabeçar a chapa para presidência em 2022. Apoiou Simone Tebet no primeiro turno e ficou dividido no segundo turno presidencial. Viu nomes importantes saindo do partido, como Geraldo Alckmin, que estava há 33 anos no PSDB e posteriormente se tornou atual vice-presidente da República pelo PSB.
Aécio Neves perdeu força após perder as eleições contra Dilma Rousseff e viu a imagem enfraquecer no cenário político nacional, sendo eleito deputado federal, mas com 21 mil votos a menos que na eleição anterior. José Serra, um dos grandes nomes do PSDB, já com 82 anos, é senador em reta final de mandato e não se elegeu a deputado federal em 2022, ficando como terceiro suplente.
Criciúma
O enfraquecimento nacional refletiu nos municípios. Em Criciúma, por exemplo, o nome forte do PSDB era Clésio Salvaro. Mas em 2023, Clésio anunciou sua saída do PSDB e uma debandada aconteceu. Vereadores fortes do município criciumense tomaram o mesmo rumo e o PSDB ficou em clima de terra arrasada.
Saíram do PSDB Arleu da Silveira, Márcio Darós, Toninho da Imbralit, Geovana Benedet (todos para o PSD), além de Nicola Martins (para o PL). Na Câmara, restam Neto Uggioni e Roseli De Lucca pelo PSDB. Ambos informaram à reportagem do SCTodoDia que permanecerão no partido.
Porém, Roseli não será candidata à reeleição na Câmara. "Já tive a experiência, aprendi muito como vereadora mas vou continuar fazendo política sem mandato", revela Roseli. Mas ela acrescenta que continua no PSDB e, junto com a deputada Geovania de Sá, monta a nominata de vereadores.
Cada partido tem o direito de colocar 18 candidatos a vereador sendo seis mulheres e 12 homens.