Domingo, 05 de maio de 2024
Política

Márcia assume como prefeita de Capivari após renúncia de Vicente

Prefeito renunciou, mas segue preso suspeito de participação em esquema criminoso

Capivari de Baixo - SC, 18/07/2023 06h29 | Por: Redação | Fonte: Câmara de Vereadores Capivari de Baixo
Foto: Jailson Vieira Alves

Márcia Roberg Cargnin (PP) foi empossada como prefeita de Capivari de Baixo, sucedendo Vicente Corrêa Costa (PL), que renunciou ao cargo. A renúncia foi protocolada na Câmara de Vereadores pelo advogado Eduardo Faustina da Rosa, aproximadamente duas horas antes da posse de Márcia. No comunicado entregue à presidente da Câmara, Bia Alves, e aos demais vereadores, Vicente explicou que tomou a decisão de renunciar por sentir-se uma figura fantasmagórica que assombrava os legisladores e o Paço Municipal, optando por deixar o cargo diante do atual cenário.

A presidente da Câmara, Bia Alves, leu a carta de renúncia durante a sessão ordinária e declarou vago o cargo de prefeito. O termo de renúncia será publicado no Diário Oficial do município. Márcia assume a prefeitura com o desafio de estabelecer projetos de gestão nas áreas da saúde, educação, assistência social e infraestrutura.

Vicente encontra-se detido no Presídio Santa Augusta, em Criciúma, desde o dia 2 de fevereiro, em decorrência da Operação Mensageiro, que investiga um esquema criminoso no setor de coleta e destinação de lixo em diversas prefeituras de Santa Catarina. Ele se tornou réu na investigação em abril, juntamente com outros políticos e servidores de Tubarão, Imaruí e Pescaria Brava.

No último dia 22, o advogado de Vicente protocolou um pedido de revogação de sua prisão no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. No documento, Vicente assegurou que renunciaria ao cargo em até 48 horas após sua soltura. Caso fosse liberado, ele estaria sujeito a medidas cautelares diversas, como proibição de contato com réus/investigados e representantes de empresas que tenham relação com o poder público, monitoramento eletrônico e restrição de acesso às dependências da administração pública do município. O advogado argumentou que Vicente é réu primário e os crimes imputados a ele não envolvem grave ameaça ou violência.

Segundo o advogado, caso seja libertado, Vicente não representaria uma ameaça à produção de prova testemunhal ou à prática de novos delitos. Ele ressaltou que o ex-prefeito não pretende ter qualquer contato com o grupo empresarial ou com os agentes públicos investigados, e que Vicente, que é médico pediatra, almeja voltar a exercer sua função na área da saúde em breve.

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