Ser feliz. O que isto significa para você? Em qualquer lugar por onde você andar o que não irá faltar são conselhos sobre o que fazer para ser feliz ou mais feliz. O que é compreensível, afinal, dentro de cada ser humano está impresso o desejo pela felicidade. O problema é que, como todo mundo é diferente, o que faz uma pessoa feliz pode fazer outra infeliz.
Diante de tantos conselhos, muitas vezes contraditórios, o neurocientista e pesquisador Alex Korb gastou uma grande quantidade de tempo estudando os efeitos de diferentes estratégias de felicidade no cérebro. Seus resultados têm muito a nos ensinar sobre o que realmente funciona quando se trata de aumentar a felicidade.
A pesquisa de Korb demonstrou que nossos pensamentos e as emoções que sentimos em resposta a esses pensamentos, têm um profundo impacto sobre áreas surpreendentes do nosso cérebro.
Culpa e vergonha, por exemplo, ativam o centro de recompensa do cérebro, o que explica por que temos uma forte tendência a acumular tais culpas e vergonha sobre nós mesmos. Da mesma forma, estar constantemente preocupado aumenta a atividade no córtex pré-frontal (cérebro racional), razão pela qual estar sempre preocupado pode fazer você se sentir mais no controle do que não fazer nada.
Eu não estou defendendo preocupação, culpa e vergonha como o caminho para a felicidade. A ilustração mostra apenas o motivo pelo qual as pessoas tendem a sucumbir a pensamentos que alimentam essas emoções. Quer saber quais são os 5 pontos chaves descobertos pela neurociência que podem torná-lo mais feliz? Vamos a eles!
Gratidão cria felicidade.
Sim, o antidepressivo neural real é gratidão. Gratidão aumenta os níveis de serotonina e dopamina, que são considerados os produtos químicos felizes do cérebro e os mesmos produtos químicos alvo de medicamentos antidepressivos. A coisa impressionante sobre a gratidão é que ela pode funcionar mesmo quando as coisas não estão indo bem para você. Isso porque, na verdade, você não tem que sentir gratidão espontânea a fim de produzir alterações químicas no seu cérebro, você apenas tem que se forçar a pensar em algo em sua vida que você aprecia. Esta linha de pensamento ativa o seu cérebro para fazer você se sentir mais feliz.
Rotular sentimentos negativos dilui o seu poder.
Há uma quantidade incrível de poder em simplesmente rotular as suas emoções negativas. Em um estudo, os participantes passaram por exames de ressonância magnética em seus cérebros enquanto eles rotulavam emoções negativas. Sentir-se angustiado, por exemplo, leva a uma impulsividade a base de sofrimento e a um sentido de urgência negativa, que se resume ao comportamento de “luta ou fuga”, ou seja, fugir da situação ou ignorá-la. Neste caso, verbalizar este sentimento de angústia em “Estou com medo” mudou a resposta cerebral. Quando eles chamaram essa emoção de “medo”, o córtex pré-frontal do cérebro assumiu, e a amígdala e outras regiões límbicas (onde as emoções são geradas), acalmaram.
Este efeito não trabalha apenas com suas próprias emoções, ele funciona também quando rotulamos as emoções de outras pessoas. É por isso que os negociadores de reféns do FBI frequentemente contam com esta técnica.
Tomar decisões faz bem.
Semelhante a nomenclatura emoções, a tomada de decisões engata no córtex pré-frontal, que acalma a amígdala e o resto do sistema límbico. A chave é simples, faça escolhas!
Tentar tomar “a decisão perfeita” provoca estresse. Tomando uma decisão que seja “bom o suficiente”, ativa as áreas pré-frontal dorsolateral do cérebro, diminuindo consideravelmente as emoções, fazendo com que a pessoa se sinta no controle. Por outro lado, tentar tomar uma “decisão perfeita”, aumenta as atividades no cérebro, basicamente isso significa que suas emoções estarão excessivamente envolvidas no processo de tomada de decisão.
Ajudar os outros.
Tirar um tempo para ajudar os outros não só os torna felizes, mas também faz você feliz. Ajudar outras pessoas faz com que você receba uma onda de oxitocina, serotonina e dopamina, as quais criam bons sentimentos. Em um estudo de Harvard, os colaboradores que ajudavam os outros eram 10 vezes mais focados no trabalho e tinham 40% mais chances de conseguirem uma promoção. O mesmo estudo mostrou que as pessoas que consistentemente deram apoio social para os outros foram os mais propensos a serem feliz durante períodos de estresse elevado. Contanto que você tenha certeza de que você não esteja se sobrecarregando, ajudar os outros é a certeza de ter uma influência positiva sobre a sua felicidade.
Nosso cérebro está conectado para o toque.
Os seres humanos são animais sociais, a tal ponto que o nosso cérebro reage à exclusão social da mesma forma que ele reage à dor física, com atividade no cíngulo anterior e a ínsula. Da mesma forma, nosso cérebro foi projetado para interpretar toque como aceitação social. O toque é um dos principais estímulos para a liberação de oxitocina, que acalma a amígdala e, por sua vez, acalma as emoções. Há estudos que mostram que estar de mãos dadas com um ente querido reduz a resposta do cérebro à dor. Você pode pensar que é uma má notícia para as pessoas que são socialmente isoladas, entretanto, estudos mostram que a massagem aumenta a serotonina em até 30%. O toque reduz os hormônios do estresse, diminui a percepção da dor, melhora o sono, e reduz a fadiga.
Juntando tudo:
Tudo está interligado. Gratidão melhora o sono. Sono reduz a dor. Redução da dor melhora o humor. A melhora do humor reduz a ansiedade, o que melhora o foco e planejamento. Foco e planejamento ajudam na tomada de decisões. A tomada de decisão reduz ainda mais ansiedade e melhora a diversão. Prazer lhe dá mais para ser grato, o que mantém esse ciclo de forma contínua. Prazer torna mais provável que você vá exercer o “ser social”, que, por sua vez, tornará você mais feliz.
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Caro leitor, nossa reflexão de hoje será um pouco extensa, porém, como Resiliência e Gestão do Estresse são dois temas importantes, e que andam de mãos dadas, eu não poderia deixar de trazer uma informação mais completa.
No mundo acelerado de hoje, onde a mudança é a única constante, a resiliência e o gerenciamento do estresse não são apenas habilidades, mas necessidades. Eles são as chaves para desbloquear nossa força interior e nos adaptarmos aos desafios imprevisíveis da vida.
Hoje, exploraremos como cultivar a resiliência e gerenciar o estresse de forma eficaz, garantindo que não apenas sobrevivamos, mas prosperemos diante da adversidade. Ao final desta reflexão sobre resiliência e gestão do estresse, você perceberá que, embora distintos, esses conceitos se entrelaçam e se complementam em nossa jornada de desenvolvimento pessoal e profissional.
Entendendo a resiliência
A resiliência é frequentemente entendida de forma simplista, como se fosse apenas uma “questão de se recuperar rapidamente” de dificuldades ou adversidades. No entanto, é muito mais do que isso. Trata-se de aprender, crescer e emergir mais forte dos desafios.
Envolve uma profunda transformação interior, remodelando a forma como percebemos e interagimos com o mundo. O que envolve a adoção de alguns comportamentos, por exemplo:
1. Mentalidade de crescimento: Cultivar uma mentalidade de crescimento é fundamental. Significa ver os desafios como oportunidades de crescimento, em vez de obstáculos intransponíveis. Quando abraçamos essa mentalidade, os contratempos se tornam degraus para o sucesso.
2. Consciência emocional: Estar em sintonia com nossas emoções é crucial. Reconhecer e aceitar nossos sentimentos, sejam positivos ou negativos, nos permite navegar por eles de forma mais eficaz. Trata-se de gerenciar emoções, não de suprimi-las.
3. Sistemas de suporte: Nenhum ser humano é uma ilha. Ter um forte sistema de apoio - amigos, família ou ajuda profissional - pode reforçar significativamente nossa resiliência. É importante buscar e oferecer apoio, criando uma rede de força compartilhada.
Gerenciando o estresse
Já o estresse, frequentemente pintado como um vilão em nossas vidas, na verdade, desempenha um papel complexo e, às vezes, até benéfico. Ao invés de buscar eliminá-lo completamente - o que é impraticável -, o objetivo mais saudável e realizável é aprender a gerenciá-lo eficientemente. Vamos mergulhar em como podemos transformar o estresse de um inimigo temido em um aliado compreendido.
1. Reconhecendo o estresse: O primeiro passo para gerenciar o estresse é reconhecê-lo. Isso envolve entender os gatilhos pessoais de estresse e os sinais físicos e emocionais que acompanham. Seja uma sensação de ansiedade, uma dor de cabeça recorrente ou irritabilidade, reconhecer esses sinais nos ajuda a agir antes que o estresse se torne avassalador.
2. Técnicas de redução de estresse: Existem inúmeras técnicas para reduzir o estresse. Algumas das mais eficazes incluem:
- Mindfulness e meditação: Práticas de mindfulness ajudam a centrar a mente, trazendo um estado de consciência e calma que pode aliviar o estresse. Meditações guiadas, atenção plena durante atividades diárias ou simplesmente reservar um momento para respirar profundamente podem fazer uma grande diferença.
- Atividade física regular: O exercício físico é um poderoso dissipador de estresse. Ele libera endorfinas, os químicos naturais do bem-estar do corpo, e ajuda a limpar a mente. Não precisa ser uma sessão intensa de ginástica; uma caminhada tranquila, yoga, ou até dançar na sala de estar podem ser tremendamente eficazes.
- Técnicas de Relaxamento: Práticas como yoga e mesmo hobbies relaxantes como jardinagem ou pintura, podem ser muito eficientes na redução do estresse. O relaxamento não é apenas sobre "não fazer nada", mas sobre engajar em atividades que rejuvenescem o corpo e a mente.
3. Estilo de vida equilibrado: Manter um estilo de vida equilibrado é crucial. Isso inclui sono adequado, uma dieta saudável e tempo para atividades de lazer. Trata-se de encontrar harmonia entre o trabalho e a vida pessoal. O estresse pode ser exacerbado por hábitos alimentares ruins e falta de sono. Portanto, cuidar da alimentação e garantir um sono adequado são passos essenciais para um melhor manejo do estresse.
4. Gerenciamento de tempo e prioridades: Frequentemente, o estresse surge de se sentir sobrecarregado e sem tempo suficiente para realizar tudo. Aprender a gerenciar o tempo eficazmente, estabelecer prioridades claras e saber dizer "não" quando necessário, pode reduzir significativamente os níveis de estresse.
5. Busca de apoio: Conversar com amigos, familiares, ou buscar o auxílio de um profissional pode ser extremamente benéfico. Compartilhar preocupações e desafios com outros não só proporciona alívio emocional, mas também pode oferecer novas perspectivas e soluções.
Por fim, A resiliência, com sua ênfase na adaptação e crescimento perante desafios, é como uma fundação sólida sobre a qual construímos nossa capacidade de enfrentar adversidades. Ela nos ensina a transformar as experiências difíceis em oportunidades de aprendizado e fortalecimento. Por outro lado, a gestão eficaz do estresse é uma ferramenta crucial que nos permite navegar pelos mares agitados da vida cotidiana sem nos perdermos em meio às tempestades emocionais e físicas. Ela nos oferece estratégias práticas para manter o equilíbrio e a serenidade, mesmo diante de pressões e exigências intensas.
Juntas, a resiliência e a gestão do estresse formam um par poderoso: a resiliência nos empodera para encarar as mudanças e dificuldades com uma mentalidade de crescimento e adaptabilidade; a gestão do estresse nos proporciona as ferramentas necessárias para manter o bem-estar e a clareza mental nesse processo. Assim, ao cultivarmos ambos, não apenas sobrevivemos às adversidades, mas também prosperamos, encontrando significado e satisfação mesmo nos momentos mais desafiadores.
Em suma, enquanto a resiliência nos molda para sermos mais fortes e adaptáveis, a gestão do estresse assegura que mantenhamos nossa saúde mental e física durante esse processo. A harmonia entre esses dois elementos é a chave para uma vida plena, produtiva e equilibrada. Convido a cada um de vocês a refletir sobre como podem fortalecer sua resiliência e aprimorar suas técnicas de gestão do estresse, trilhando assim um caminho de bem-estar e realização pessoal e profissional.
Mais um ano está chegando ao fim, e é comum nos sentirmos frustrados por não termos alcançado os objetivos que traçamos para nós mesmos. Seja na carreira, nos relacionamentos ou na vida pessoal, muitas vezes nos deparamos com desafios que nos paralisam, e um dos fatores que mais contribui para essa paralisia é a dificuldade em tomar decisões. Por quê?
Por conta da pressão pela decisão perfeita e o mito da escolha certa.
Acreditamos frequentemente que existe uma única escolha certa para cada situação. Essa pressão por perfeição pode nos levar a uma paralisia por análise, onde tememos tomar qualquer ação por medo de errar. Mas precisamos lembrar que a vida não é feita de escolhas perfeitas, mas sim de escolhas feitas da melhor maneira possível com o que sabemos e temos no momento.
Por isso, nesta coluna, gostaria de compartilhar algumas reflexões sobre esse tema tão relevante.
1 - Compreendendo a importância das decisões:
Ao longo da vida, somos constantemente confrontados com inúmeras escolhas, sejam elas grandes ou pequenas. A tomada de decisões é uma habilidade fundamental que impulsiona nosso crescimento e direciona nosso caminho. No entanto, muitas vezes nos sentimos sobrecarregados pela pressão de fazer a escolha certa. É essencial compreender que tomar decisões faz parte do processo de aprendizado e crescimento pessoal.
2 - Aceitando o medo de errar:
O medo de tomar a decisão errada é algo que aflige a maioria de nós. No entanto, é importante lembrar que errar é humano e faz parte do processo de crescimento. O medo paralisante nos impede de agir e nos mantém estagnados em nossa zona de conforto. Ao aceitar que cometer erros é inevitável, podemos liberar essa pressão e nos permitir avançar mesmo diante da incerteza.
3 - Aprenda com suas decisões:
Cada decisão que tomamos traz consigo uma oportunidade de aprendizado. Mesmo que uma escolha não tenha os resultados esperados, podemos analisar as consequências, entender nossas motivações e fazer melhorias para futuras decisões. A capacidade de reflexão e aprendizado é o que nos permite evoluir e tomar decisões mais assertivas no futuro.
4 - Confie em si mesmo:
No processo de tomada de decisão, é essencial confiar em si mesmo. Conectar-se com sua intuição, valores e conhecimento pode ajudar a guiar suas escolhas. Lembre-se de que você possui a sabedoria necessária para tomar decisões que estejam alinhadas com seus objetivos e aspirações. Cultive a confiança em seu próprio julgamento e esteja aberto a assumir riscos calculados.
À medida que o ano chega ao fim, é hora de refletir sobre as decisões que tomamos e como elas impactaram nosso progresso. A tomada de decisão não precisa ser uma fonte de ansiedade e paralisia. Ao abraçar a ideia de que errar faz parte do processo, podemos transformar nossas indecisões em oportunidades de crescimento e aprendizado. Tome decisões com confiança, aprenda com elas e siga em frente, lembrando que o importante é dar o seu melhor. Não deixe que as indecisões te impeçam de alcançar seus objetivos e construir uma vida mais plena e realizada.
Em busca de mais tranquilidade e assertividade nas suas decisões? Vamos trocar ideias no Instagram! Siga-me (https://www.instagram.com/katianevieiraoficial/) e vamos juntos desvendar os segredos para tomar decisões mais leves e certeiras. Te espero por lá!
Muitas vezes, a reflexão sobre o significado do sucesso em nossa vida é negligenciada. Você já parou para realmente pensar no que sucesso representa para você? Além disso, já avaliou se está mais próximo ou distante dessa definição?
O que é sucesso para você? É uma palavra que pode ter um significado concreto e único, ou é algo que varia de pessoa para pessoa?
Se consultarmos o dicionário, encontraremos definições como "resultado positivo após alguma tentativa ou esforço, seja profissional, acadêmico ou pessoal", ou ainda "obtenção de honras, êxito, riqueza".
Entretanto, sucesso vai além dessas definições padrão; é um conceito profundamente pessoal.
É comum não pensarmos no que o sucesso significa para cada um de nós. É essencial pararmos e refletirmos sobre nosso conceito de sucesso e se estamos nos aproximando ou nos afastando dele.
Definindo o sucesso sem comparações
Todos nós desejamos sucesso na vida, mas muitas vezes cometemos o erro de avaliar nossos desejos em comparação com os outros.
Observamos alguém com muitos bens e pensamos: "Gostaria de ter o que essa pessoa tem". Outras vezes, vemos alguém aparentemente tranquilo e confiante e pensamos: "Eu queria ter essa vida! Esse cara é bem-sucedido!".
No entanto, avaliar o sucesso ou o fracasso dos outros apenas de uma perspectiva externa é impreciso e pode ser prejudicial. Não conhecemos completamente a vida dessas pessoas, e avaliar superficialmente pode nos levar a conclusões erradas.
O que é sucesso para você?
É crucial entender que desejar algo, especialmente ao olhar para os outros, não é suficiente. Precisamos definir claramente o que é sucesso para nós e, a partir dessa definição, direcionar nosso foco e motivação para alcançá-lo.
Por que? Porque é assim que realmente saberemos o que queremos na vida. Afinal, se não sabemos o que procuramos, não perceberemos quando encontrarmos, certo?
Ser arrastado pela correnteza não é uma boa ideia. Portanto, defina claramente para si mesmo o que é importante. Essa definição está fortemente ligada às nossas crenças, valores e sentimentos.
Para alguns, está relacionado à família, para outros, à realização profissional. E para outros, pode ser uma combinação de fatores: uma lista de objetivos em diversas áreas da vida ou até mesmo uma simples frase.
Algumas perspectivas de sucesso
Anthony Robbins, um renomado palestrante e escritor, oferece uma definição interessante de sucesso:
"Para mim, sucesso é viver minha vida de uma forma que me traga muitos prazeres e poucas dores, e que proporcione às pessoas ao meu redor mais prazer do que dor."
Robbins destaca que sucesso não deve estar apenas relacionado à carreira, mas à vida como um todo. Ele enfatiza a necessidade de usar prazer e dor como motivação para buscar mais na vida.
Aliás, esse é um erro que cometemos. Criamos a crença de que se estivermos em um trabalho bom, com aquele tão sonhado salário, seremos felizes e satisfeitos para sempre. Daí percebemos que ao chegar lá, não é só isso que precisamos na vida.
O escritor Deepak Chopra define sua interpretação do sucesso falando de felicidade e metas:
“O êxito na vida poderia ser definido como o crescimento contínuo da felicidade e a realização progressiva de metas dignas. O êxito é a capacidade de transformar facilmente os desejos em realidade.”
Em última análise, a importância de definir seu próprio conceito de sucesso é clara, como destaca Ralph Waldo Emerson:
"Rir muito e com frequência; ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças; merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros; deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma criança saudável, um jardim bem cuidado ou uma condição social melhorada; saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu. Isso é ter tido sucesso."
Defina seu próprio conceito de sucesso
A verdade é que, independentemente do conceito que você escolher, será necessário agir. Você tem que decidir entre viver uma vida plena buscando o sucesso com prazer ou sentar e esperar que as coisas mudem.
Se optar pela ação, desfrute não apenas da conquista final, mas também de cada pequena vitória ao longo do caminho. Viver assim permitirá uma vida em constante crescimento, aproveitando cada momento.
Por fim, quero encerrar falando que o conceito de sucesso que se alinha bem comigo, Katiane Vieira, é sobre crescer continuamente, aproveitar cada momento e saber que minha existência deixou o mundo um pouco melhor, seja inspirando alguém, compartilhando conhecimento ou oferecendo um gesto de bondade. É deixar um legado de positividade e significado por onde passei. Gerar felicidade e bem-estar, tanto para mim quanto para aqueles ao meu redor, são elementos-chave do que considero ser bem-sucedido.
Agora, eu te pergunto: qual é a sua definição de sucesso?
Até a próxima reflexão!
Quantas vezes você já se viu adiando uma tarefa importante, mesmo ciente do prazo para concluí-la? A procrastinação, esse hábito de deixar para depois, é algo que todos enfrentamos em algum momento. O problema é que, ao procrastinar, perdemos nosso tempo livre e adiamos tarefas cruciais até que seja tarde demais, questionando-nos: "Por que não fiz isso antes? Por que deixei tudo para última hora?"
A procrastinação é um hábito prejudicial que mina nosso progresso na vida. Suas consequências incluem ansiedade, culpa, insegurança, baixa autoestima e até depressão. Muitos crônicos procrastinadores passam anos presos nesse ciclo, adiando, protelando, enfrentando a tarefa apenas quando é inevitável (o último prazo) e depois repetem o ciclo.
Mas por que caímos na armadilha da procrastinação?
Pesquisadores argumentam que a procrastinação é a diferença entre a intenção e a ação. Por trás dela está o desejo de fazer algo, mas esse desejo é superado pelo desejo de fazer outra coisa. Existem três causas principais para isso, e entender essas causas é fundamental para superá-las.
Aversão à tarefa
Tarefas chatas são frequentemente a causa da procrastinação, pois exigem que façamos algo que não queremos. Optamos por fazer algo mais agradável, como assistir a um filme, em vez de encarar a tarefa.
Medo do fracasso
O medo de falhar é uma das principais causas da procrastinação. Aqueles que têm medo de cometer erros tendem a adiar a realização da tarefa por medo de falhar.
Distração
Vivemos em um mundo cheio de distrações, e muitas vezes, ao invés de realizar uma tarefa, buscamos distrações para evitar o que parece "chato" ou intimidante.
Agora que entendemos as causas da procrastinação, é crucial não permitir que ela domine nossas vidas.
Aqui estão seis passos para finalmente superar a procrastinação:
Passo 1 – especifique o seu resultado:
Entenda o que você ganha ao realizar a tarefa. Como isso influenciará sua vida financeira, emocional, física, mental e espiritual? Ter um resultado específico ajudará a manter o foco e a energia.
Passo 2 – Divida tarefas complexas:
Se uma tarefa é complexa, divida-a em etapas menores. A divisão torna a tarefa mais simples e menos intimidante, facilitando o início.
Passo 3 – Foco no resultado:
Concentre-se no resultado desejado, não apenas na ação. Isso permite que você crie diversas opções para realizar a tarefa, tornando-a mais satisfatória.
Passo 4 – Crie uma alavanca:
Associe dor à não ação e prazer à ação. Liste as consequências negativas de procrastinar e as recompensas de agir. Use essa lista como motivação.
Passo 5 – Antecipação versus procrastinação:
Utilize o poder da antecipação para evitar a procrastinação. Ao antecipar a ação ou o resultado desejado, você ganha uma vantagem em sua vida e evita a pressão do tempo.
Passo 6 – Celebre as pequenas vitórias:
Comemore cada pequena vitória ao longo do caminho. Isso ajuda a manter o impulso e a criar um hábito vitorioso e gratificante.
Lembre-se, primeiro criamos nossos hábitos, depois eles nos moldam. Nossa missão é desenvolver e condicionar novos hábitos para garantir uma vida satisfatória e significativa, influenciando positivamente as vidas das pessoas ao nosso redor.
E quanto a usar o poder da procrastinação a nosso favor? Bem, talvez possamos adiar essa ideia para depois!
Para mais conteúdos sobre autoconhecimento e inteligência emocional, siga-me no Instagram! https://www.instagram.com/katianevieiraoficial/
Certamente você já ouviu falar em autocobrança, mas sabe identificar quando está exigindo demais de si mesmo? Entender os sinais de que você pode estar ultrapassando seus limites é fundamental para um equilíbrio emocional saudável. Na coluna de hoje, abordaremos alguns desses sinais que podem parecer inofensivos, mas indicam que talvez seja hora de se cobrar menos.
Antes de tudo, é essencial ressaltar que não estamos falando de abolir a autocobrança. É sobre evitar o excesso: a ideia de que você deve dar conta de tudo, ser perfeito, ajudar a todos e nunca cometer erros. A autocobrança é essencial para lidar com as tarefas diárias e manter nossas responsabilidades, mas em excesso pode prejudicar nosso desenvolvimento emocional, pessoal e profissional.
Quando você se cobra demais, cria uma rigidez emocional que gera estresse, tensão, crises de pânico, ansiedade, depressão e sentimentos de paralisia nas decisões diárias. E, vamos ser sinceros, em um mundo competitivo como o nosso, é difícil encontrar alguém que não tenha se cobrado excessivamente em algum momento da vida.
Mas o foco é não se martirizar. O importante é tomar consciência desse comportamento para combater essa pressão e viver de maneira mais leve.
Então, vamos aos sinais clássicos de que você pode estar se cobrando demais:
Não atingir seus objetivos totalmente: Se você acredita que seus resultados nunca estão suficientemente bons, isso é um sinal de perfeccionismo e autocobrança excessiva. Você se cobra para atingir a perfeição, o que, por sua vez, gera estresse e insatisfação constante.
Sentir culpa em excesso: Sentir-se culpado por algo é natural, mas quando essa culpa se transforma em um ciclo constante de autocrítica, mesmo por coisas mínimas, é um claro sinal de autocobrança exacerbada.
Procrastinação: Surpreendentemente, a procrastinação também é um sinal de autocobrança excessiva. Adiar decisões e ações, na expectativa de que serão perfeitas quando realizadas, pode levar à culpa por não ter agido antes.
Tentar agradar sempre aos outros: A intensa autocobrança muitas vezes leva as pessoas a priorizarem os desejos e necessidades dos outros em detrimento dos seus próprios. Esse padrão pode resultar em constante culpa e insatisfação consigo mesmo.
Quando nos cobramos demais, não conseguimos descansar como merecemos. Nossa mente está sempre em alerta, o que, a longo prazo, pode prejudicar nossa saúde mental e bem-estar físico. Por isso, é fundamental estar atento a esses sinais no dia a dia e buscar um equilíbrio saudável na maneira como nos cobramos.
A autocobrança, quando equilibrada, é parte do nosso crescimento e evolução. Mas é crucial que isso aconteça de forma saudável, sem gerar prejuízos em nossa vida pessoal, profissional e empresarial.
Fique atento a esses sinais e, se perceber que eles estão presentes de forma intensa e constante, considere buscar ajuda profissional para trabalhar essas questões de forma mais assertiva.
E agora, pense um pouco: você se cobra demais? Como lida com essa autocobrança?
PS: Aproveite para acompanhar meus conteúdos diários no perfil @KatianeVieiraOficial no Instagram e Facebook, para ficar por dentro do universo do desenvolvimento humano.
Você sabe qual é o seu nível de inteligência emocional?
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Vivemos em um mundo em constante movimento, onde nossos sonhos e metas estão sempre à frente, nos chamando para um desafio constante. Porém, nem sempre é fácil alcançar o que desejamos. Muitas vezes, nos vemos perdendo o ânimo, deixando para trás nossas ambições e desistindo dos nossos objetivos.
É verdadeiramente surpreendente a quantidade de pessoas que desistem daquilo que almejavam. Todos nós passamos por esta vida com aspirações de crescimento, buscando melhorias e almejando patamares mais elevados. No entanto, em determinados momentos, parece que não conseguimos atingir essas metas e acabamos desiludidos com nossos próprios sonhos. Infelizmente, muitos optam por abandonar por completo a luta pelo que decidiram fazer.
As razões para desistir são variadas e complexas. Medo, insegurança, acomodação, erros do passado, crenças equivocadas e a pressa pelos resultados podem ser alguns dos fatores que contribuem para essa decisão. Entretanto, o que mais preocupa é quando as pessoas começam a justificar sua falta de vontade de buscar seus sonhos, por conta dos problemas que enfrentam. Afinal, quem não enfrenta problemas?
Observo um ponto comum entre aqueles que desistem: a distorção da visão de vida e dos acontecimentos. Isso as leva a um ciclo de desculpas em vez de soluções. Essas pessoas param de ousar, de se arriscar e criam justificativas para cada vez que algo dá errado. A maioria não assume a responsabilidade, atribuindo-a a alguém ou algo, como a situação econômica, a política ou até mesmo o destino.
Elas caem na rotina do conformismo, que as impede de fazer qualquer mudança. Se contentam em sofrer, em aceitar menos, sem perceber que se conformar com isso se torna a realidade cotidiana, levando-as, em algum momento, a desistir daquilo que merecem.
Muitos enraízam crenças errôneas que aprenderam, considerando-as inquestionáveis e imutáveis. Em vez de buscar maneiras de fazer dar certo, encontram explicações para tudo que dá errado.
Outra questão comum é que as pessoas desistem devido à ruminação excessiva do passado. Os erros se tornam cristalizados, tornando-as inflexíveis diante da possibilidade de um erro ser uma lição. É importante entender que errar é humano, e o verdadeiro erro é não aprender com as experiências.
Notadamente, aqueles que abandonam seus projetos e engavetam seus sonhos muitas vezes não sabem valorizar o que já conquistaram. Estão sempre de olho no que os outros possuem, naquilo que lhes falta. Dizem que fariam mais se tivessem mais, sem perceber que o sucesso e a felicidade vêm de fazer mais com o que se tem.
Pulam de galho em galho profissionalmente, sem perceber que o problema não é o lugar onde estão, mas sim a falta de resultados consistentes e a valorização do que possuem. A gratidão pelo que já possuem é fundamental para o progresso. A ingratidão gera amargura e afasta as pessoas.
Esse ciclo vicioso de desculpas, medos e convicções erradas acaba retroalimentando o processo, tornando a pessoa cada vez mais isolada e impotente. O ciclo de desistência se completa, e sempre recomeça. É profundamente triste, mas funciona dessa maneira, como uma engrenagem que impulsiona para o insucesso e para a infelicidade, embora seja o que as pessoas menos desejam para suas vidas.
Devemos compreender que entre o "continuar" e o "parar" existe o "descansar", e que isso não é ruim. Este conceito serve para várias áreas da vida, como empresas, relacionamentos e aprimoramento pessoal.
Lembre-se: entre o começar e o terminar, existem muitos estágios. Não há satisfação plena o tempo todo, então respire e reflita antes de desistir.
Estamos em uma data muito especial: o Dia das Crianças. Às vezes, a vida se torna uma corrida desenfreada, onde o compasso frenético do tempo nos arrasta sem piedade. Na perseguição da excelência, dos deveres e responsabilidades, esquecemos de olhar para trás e nos reconectar com quem éramos, com nossos sonhos mais puros de infância.
Hoje, é uma celebração carregada de significados. Além de presentear os pequenos, é um convite para que, por um momento, deixemos de lado a máscara do adulto que vestimos e relembremos a criança que ainda habita em nós.
Dados alarmantes de pesquisas atestam que a maioria dos adultos, em algum momento da vida, abandonou sonhos e aspirações por conta do turbilhão cotidiano. A pressão do trabalho, a responsabilidade de sustentar uma família e a incessante busca pelo sucesso muitas vezes obscurecem os sonhos que um dia foram o nosso norte.
Nossos dias se tornam uma repetição de tarefas, um ciclo constante de obrigações que nos afasta da essência do que éramos. Em meio a esse frenesi, esquecemos de perseguir nossos desejos mais autênticos, de nos lançar na direção do que realmente importa.
Mas o que aconteceu com aquelas aspirações que brilhavam tão intensamente em nossos olhos de criança? Como deixamos que se apagassem? O tempo passou, e com ele, se foram sonhos, alegrias e, muitas vezes, a nossa própria identidade.
Percebemos que o que nos falta não é apenas tempo, mas coragem. A coragem de parar, de olhar para dentro e questionar o caminho que estamos trilhando. Os estudos comprovam que manter os sonhos vivos está intrinsecamente ligado à nossa satisfação e bem-estar emocional. No entanto, quando os abandonamos, nos tornamos adultos frustrados, vivendo uma vida que não é verdadeiramente nossa.
Neste Dia das Crianças, quero convidá-los a um mergulho profundo em seus corações, onde os sonhos de outrora ainda ecoam. Façamos um pacto conosco mesmos para resgatar o brilho nos olhos, a paixão que nos movia, e nos comprometer a não mais abandonar nossos sonhos.
Lembremos que a verdadeira mágica da vida está em reencontrar a criança que fomos, com suas crenças simples, sua criatividade ilimitada e sua fé inabalável. Que possamos retomar o leme de nossas vidas e navegar em direção aos nossos sonhos, mesmo que as ondas pareçam assustadoras.
Ao fazer isso, não apenas honramos a criança que fomos, mas também moldamos o adulto que queremos ser. Que este Dia das Crianças seja um lembrete de que é possível resgatar nossa essência, e que nunca é tarde para voltar a acreditar, a perseguir nossos sonhos e a viver com autenticidade.
Abraçando a criança que ainda vive em nós, encontraremos o caminho de volta para casa.
Instagram da autora: @katianevieiraoficial
Conviver com pessoas excessivamente críticas pode ser desafiador. Elas tendem a menosprezar nossos esforços e ideias, vendo tudo sob uma perspectiva negativa. Certamente, todos já encontramos alguém assim, que faz comentários rudes e parece incapaz de reconhecer o lado positivo das coisas. Essa convivência pode ser desgastante, causando impacto em nosso bem-estar mental e emocional.
Esse cenário não é raro e pode ter efeitos negativos em nossas carreiras. Por isso, é essencial aprender a lidar com esse tipo de pessoa para que suas opiniões destrutivas não afetem nossa determinação e autoestima.
Na coluna de hoje, vamos explorar algumas dicas valiosas para enfrentar de maneira eficaz as críticas constantes e garantir que elas não abalem nossa confiança. Mas primeiro, vamos entender por que algumas pessoas são naturalmente mais críticas.
Nosso cérebro tem uma tendência natural a ser negativo, um traço evolutivo que remonta aos tempos em que a vida era incerta e perigosa. Nossos ancestrais precisavam estar alertas às ameaças para sobreviver. No mundo moderno, embora a vida seja menos perigosa, nosso cérebro muitas vezes reage da mesma maneira, especialmente quando não gostamos de algo ou alguém.
A crítica é uma forma de defesa do ego. Frequentemente, odiamos nos outros o que odiamos em nós mesmos. Esse fenômeno, conhecido como projeção, foi descrito por Freud, que destacou que ao falar de alguém, muitas vezes estamos revelando mais sobre nós mesmos do que sobre a pessoa de quem estamos falando. Essa é uma chave para entender a motivação por trás das críticas constantes.
Agora que entendemos isso, vamos passar para algumas estratégias práticas para lidar com pessoas excessivamente críticas, especialmente no ambiente de trabalho.
Não leve para o lado pessoal:
É crucial lembrar que as críticas excessivas que recebemos refletem mais a pessoa que as emite do que a nós mesmos. Essas pessoas provavelmente têm uma atitude negativa em relação à vida e a suas próprias crenças. Ao perceber isso, conseguimos não levar as críticas para o lado pessoal.
Ouça e procure valor
Ao interagir com uma pessoa crítica, é essencial focar na mensagem que estão tentando transmitir em vez da forma como a transmitem. Técnicas de escuta ativa podem nos ajudar a extrair conselhos valiosos por trás do tom negativo.
Aceite o feedback de forma construtiva
É importante enxergar além da entrega negativa e procurar a verdade no feedback que recebemos. Pessoas críticas podem oferecer perspectivas valiosas para melhorarmos a nós mesmos.
Aborde seu desconforto interior
O desconforto que sentimos diante da crítica pode revelar algo sobre nós mesmos. Interpretar esse desconforto como fonte de informação pode nos ajudar a entender nossas reações e a causa subjacente de nosso mal-estar.
Releve e ignore
Em situações em que as pessoas criticam sem razão ou provocação, relevar e ignorar pode ser a melhor opção. Isso demonstra que estamos no controle da situação e agindo com responsabilidade.
Seja amável
Mostrar gentileza mesmo diante de críticas pode, muitas vezes, surpreender e desarmar as pessoas que possuem uma postura crítica. A gentileza pode ser um caminho para mudar a dinâmica do relacionamento.
Comunique-se de forma clara
Opte por comunicações cara a cara em vez de textos ou e-mails, pois estes podem ser mal interpretados. A voz e a linguagem corporal podem ajudar a evitar conflitos.
Crie distância
Se todas as estratégias falharem e a pessoa continuar sendo excessivamente crítica, criar uma distância pode ser a melhor opção. Limitar o contato ou, em casos extremos, excluí-los de nossa vida, é uma escolha que está em nossas mãos.
Lidar com pessoas excessivamente críticas demanda paciência e compreensão. Essas pessoas, afinal, também são humanas, com suas próprias crenças, valores e objetivos. Ao adotar as estratégias corretas e ao longo do tempo, é possível administrar esses relacionamentos e manter nossa paz de espírito. Afinal, o equilíbrio é fundamental em qualquer interação humana.
Espero que essas dicas sejam úteis e possam auxiliar na forma como você lida com pessoas críticas. Lembre-se, você pode optar por deixar que as críticas o afetem negativamente ou pode usá-las como uma oportunidade para crescimento e autoaperfeiçoamento.
Hoje, mergulharemos em um tema que merece nossa atenção e reflexão: a positividade tóxica. Em um mundo onde somos constantemente encorajados a perseguir a felicidade a qualquer custo, é essencial compreender os perigos dessa mentalidade que nos empurra para a falsa ideia de que devemos sempre estar sorrindo e otimistas. Nesta coluna, iremos explorar porque essa busca incessante pela positividade pode ser prejudicial e como podemos cultivar uma abordagem mais equilibrada para o nosso bem-estar emocional.
O Fardo da Felicidade Constante
A sociedade moderna nos bombardeia com mensagens que nos dizem para sermos sempre positivos, para olhar o lado ensolarado da vida, como se isso fosse a chave para a realização pessoal. No entanto, essa pressão silenciosa muitas vezes nos afasta do verdadeiro caminho do autoconhecimento e da inteligência emocional. Ao buscar apenas a positividade, negligenciamos a importância de aceitar e compreender nossas emoções mais sombrias e negativas.
O Perigo da Supressão Emocional:
Ignorar nossos sentimentos negativos não os faz desaparecer; na verdade, eles podem se acumular e explodir em momentos inoportunos. A positividade tóxica nos ensina a varrer para debaixo do tapete nossas preocupações, ansiedades e tristezas, criando uma bomba-relógio emocional que pode afetar seriamente nosso bem-estar mental.
A Importância do Autoconhecimento
O autoconhecimento é a chave para quebrar esse ciclo. Ele nos convida a abraçar todas as facetas de quem somos, incluindo nossas vulnerabilidades e inseguranças. Ao enfrentar nossas emoções com honestidade e compaixão, ganhamos força emocional e a capacidade de crescer e evoluir de forma autêntica.
Inteligência Emocional: Mais do que Apenas Positividade
É vital entender que inteligência emocional não se trata de ser positivo o tempo todo. Em vez disso, é sobre cultivar uma conexão profunda com nossos sentimentos, compreender nossos padrões de comportamento e desenvolver habilidades para lidar com as adversidades da vida. É um equilíbrio delicado entre reconhecer nossos sentimentos negativos e buscar ativamente o crescimento pessoal.
Abandonando a Pressão da Positividade
É hora de liberar-nos da pressão de sermos sempre positivos e permitir-nos sentir tudo o que é humano. É na aceitação de nossa vulnerabilidade e autenticidade que encontramos o verdadeiro crescimento e equilíbrio emocional. Portanto, vamos abrir um diálogo saudável sobre esse tema importante e convidar todos a participar dessa conversa. Afinal, a jornada para a verdadeira felicidade começa com a aceitação de nossa humanidade.
Resumindo tudo:
A positividade tóxica é uma armadilha que pode nos impedir de crescer emocionalmente e alcançar uma verdadeira felicidade. Ao abraçar nossas emoções, sejam elas positivas ou negativas, e ao cultivar a inteligência emocional, podemos nos libertar desse fardo e encontrar um equilíbrio genuíno. Convido você a compartilhar suas opiniões lá no meu perfil do Instagram @KatianeVieiraOficial e a se juntar a nós nessa jornada em busca de uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do nosso bem-estar emocional.
Desenvolvimento 360º
Escritora, treinadora e palestrante com foco em mudança de comportamento. Graduada em marketing, mestre em gestão de negócios e gestão de pessoas, várias formações e especializações em ciência do comportamento como: psicologia positiva, mindfulness, liderança, autoconhecimento, inteligência emocional, programação neurolinguística (PNL), coaching e neurociência do comportamento. Autora de vários livros sobre desenvolvimento humano e fundadora do Método E.C - Expansão da Consciência.
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