Clésio Salvaro tornou pública sua indignação em relação ex-secretário de Saúde Acélio Casagrande. Pela primeira vez após Acélio mudar de partido (está no PL), o prefeito de Criciúma disparou inúmeras críticas em entrevista à Rádio Cidade em Dia. Por vez, o agora adversário não respondeu à altura. Disse que ouviu com atenção todas as falas de Salvaro e que continuará sendo "simplesmente o Acélio que trabalha, acolhe e ouve a todos".

Vamos recapitular o episódio desta manhã de quarta-feira (17): "O inferno dele será aqui", "não tinha dinheiro nem para um Red Bull ou uma camiseta", "traidor", "cara de bundãozinho"... E assim Clésio Salvaro foi atirando, sem freios, contra o até então aliado. Era esperado. Principalmente para quem lembra da eleição em que atacou Márcio Burigo.

A resposta de Acélio era a dúvida deste início de tarde. Um debate antecipado? Talvez. Mas o ex-secretário de Saúde não surpreendeu. Foi brando quando questionado pela coluna. Aliás, tão polido que fica difícil se convencer que de fato foi para o PL.

"Tenho ouvido algumas falas e só quero continuar o que sempre fiz pelas pessoas. Respeitando, me colocando no lugar delas quando elas têm dor e fazendo ações que melhorem a vida delas", respondeu. O novo membro do PL (ainda inelegível) também lembrou das pessoas que o ajudaram a construir o legado que ele carrega hoje, citou o Clésio, inclusive. "Tive muitas oportunidades com ex-prefeito e governador Eduardo (Moreira), com Paulo Meller, Raimundo Colombo e Luiz Henrique da Silveira e Salvaro. Sempre me dediquei ao máximo e a saúde de Criciúma se transformou em referência para o Brasil nos piores momentos como a pandemia. Vários programas estão entregues e a população é muito grata por isso", lembra e arremata:

"vou continuar sendo simplesmente o Acélio que trabalha, acolhe e ouve a todos". Acélio diz que está tranquilo e que continuará trabalhando por Criciúma "independente de partidos".