Quinta-feira, 02 de maio de 2024
Saúde

Anvisa discute nesta sexta regulamentação de cigarro eletrônico

Fabricação e comercialização são proibidas no país desde 2009

Brasil, 19/04/2024 11h42 | Por: Vitor Wolff
Foto: Sandra Sanders

Nesta sexta-feira, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está em discussão sobre a regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil. Originalmente agendada para quarta-feira passada, a reunião foi adiada devido a problemas técnicos e operacionais identificados no canal oficial de transmissão da agência no YouTube.

Desde 2009, uma resolução da agência proibiu a fabricação, comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como vape. No ano anterior, a diretoria colegiada aprovou, de forma unânime, um relatório técnico indicando a necessidade de manter essa proibição e adotar medidas adicionais para combater o comércio irregular, incluindo ações de fiscalização e campanhas educativas.

Os cigarros eletrônicos, também chamados de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido), são conhecidos pelos brasileiros, apesar da proibição de sua comercialização no país desde 2009. Eles são encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e têm visto um aumento no consumo, especialmente entre os jovens.

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Desde sua criação em 2003, os dispositivos eletrônicos para fumar passaram por várias transformações, incluindo produtos descartáveis ou de uso único, produtos recarregáveis com refis líquidos contendo propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes, além de produtos de tabaco aquecido e sistema pods, entre outros.

Em dezembro passado, a Anvisa iniciou uma consulta pública para permitir que interessados participassem do debate sobre os cigarros eletrônicos no Brasil, com base em argumentos científicos e relatos relevantes. A proposta de resolução em discussão pela agência era manter a proibição existente, e a consulta foi encerrada em fevereiro, com 7.677 contribuições recebidas antes do prazo final.

Os cigarros eletrônicos, com seus aromas agradáveis e sabores variados, entraram no mercado prometendo ser menos prejudiciais que o cigarro comum. No entanto, a Associação Médica Brasileira (AMB) adverte que a maioria desses produtos contém nicotina, uma droga psicoativa altamente viciante que chega ao cérebro em segundos após ser inalada, liberando substâncias químicas associadas ao prazer imediato.

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