Enori Barbieri destaca estrago causado pelas chuvas nas plantações em Santa Catarina
Santa Catarina teve, em 2023, um ano para se esquecer no que diz respeito à agricultura. O excesso de chuva nos meses de setembro e outubro, além de outras condicionantes econômicas, fizeram com que o segmento tivesse perdas milionárias nas mais diferentes culturas.
“Eu diria que é um ano praticamente perdido na agricultura, com algumas exceções. Não apenas por problemas de clima, mas também de mercado, de preços pagos aos agricultores”, destacou o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), Enori Barbieri.
Segundo Enori, Santa Catarina começou 2023 com uma alta safra, mas com um preço mais alto do que o normal. Com isso, a agricultura encarou um mercado retraído onde os preços pagos aos agricultores eram muito baixos.
Produtores de soja e milho, de acordo com o vice-presidente da FAESC, praticamente “pagaram para produzir” ao longo de 2023. Muitos seguem encarando problemas e tentando se recompor financeiramente.
“Na grande maioria, o produtor catarinense atravessou a maior crise econômica de resultado da agricultura em 2023. E muitos desses produtores ainda não resolveram seu problema, porque a safra a ser colhida não tem perspectiva de uma boa safra e nem mesmo de bons preços para resolver o problema”, declarou.